Cerca de 40% da população adulta do Brasil é afetada pela Doença Aterosclerótica, e apesar de a condição ser mais comum em homens, mulheres atingidas por ela exigem cuidados especiais.
A Doença Aterosclerótica é caracterizada por um acúmulo de gordura nas artérias, dificultando a passagem do sangue ou até mesmo bloqueando o fluxo.
O organismo feminino é diferente do masculino. As artérias são mais estreitas e o batimento cardíaco é mais rápido. As probabilidades das mulheres desenvolverem doenças cardíacas são maiores do que as dos homens, e a taxa de mortalidade também. As chances de uma mulher que sofreu um infarto morrer são 50% maiores do que as de um homem.
De acordo com o médico Raul Dias dos Santos, diretor da SOCESP, o maior desafio é a detecção da doença, já que ela é assintomática. Quando diagnosticado com a condição, o paciente deve fazer modificações nos seus hábitos e, quando necessário, fazer uso de medicamentos.
Raul explica que “é preciso agir preventivamente para evitar a manifestação da doença. Quando a angina (dor no peito) chega, por exemplo, muitas vezes já é tarde demais, o paciente está prestes a ter um infarto”.
De acordo com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), a expectativa é que em 20 anos o número de mortes de mulheres devido a doenças do coração ultrapasse o de homens. Por isso, mulheres devem estar atentas às diretrizes de prevenção, controlando fatores de risco e fazendo acompanhamento médico regularmente. Também é importante que o diagnóstico das doenças seja precoce e a intervenção dos médicos seja rápida.
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