Dados da revista norte-americana Time, divulgados nesta segunda-feira (16), informam que foi descoberto um exame de sangue capaz de detectar com mais de 80% de precisão os riscos de uma mulher ter parto prematuro. O teste, que deverá ser realizado no segundo trimestre de gestação, ajudará a prevenir a prematuridade, que coloca em risco a vida do bebê e atinge uma a cada dez gestantes.
Pesquisadores das Universidades Brigham Young e Utah identificaram três novos peptídeos (proteínas pequenas, feitas a partir de aminoácidos) que, combinados a outras proteínas, sugerem indícios de riscos do nascimento antes da hora. Durante os estudos, foram analisadas amostras de sangue de 160 gestantes na 24ª e na 28ª semanas de gestação. Metade delas deu à luz prematuramente e apresentaram baixos níveis dos peptídeos, que reduziam gradativamente com a proximidade do parto.
Apenas saber que há riscos de um nascimento precoce não é, necessariamente, efetivo para preveni-lo. Todavia, mulheres que estiverem em risco poderão tomar precauções simples, como o repouso, além de receberem medicação para tentar atrasar a chegada do bebê.
O exame para identificar os peptídeos ainda não foi aprovado pelo FDA (órgão que regulamenta a venda de alimentos e medicamentos), mas o método de identificação foi patenteado pelos pesquisadores e licenciado por uma companhia chamada Sera Prognostics que pretende disponibilizar os testes para clínicas e laboratórios em até um ano, combinado com outros exames rotineiros da gestação.
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