segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ômega 3 pode ajudar no tratamento de transtorno bipolar

Pesquisadores norte-americanos sugerem que uma dieta rica em ácidos graxos ômega 3 pode ajudar no tratamento e prevenção do distúrbio bipolar e também do alcoolismo. Realizada na Indiana University School of Medicine, a pesquisa utilizou ratos que apresentavam sintomas bipolares característicos, como depressão e, quando submetidos ao estresse, desenvolveram manias.
Alexandre Niculescu, autor da pesquisa, diz que o ácido gordo DHA, um dos principais compostos ativos nos óleos de peixe, foi administrado aos animais, que tiveram seu comportamento normalizado. "Os ratos que receberam DHA normalizaram seu comportamento, eles não estão deprimidos e quando submetido ao estresse, eles não desenvolveram manias", completa o especialista.
"Quando nós olhamos em seus cérebros, através de estudos de expressão gênica global, ficamos surpresos ao ver que os genes que são alvos conhecidos de medicações psiquiátricas, foram modulados e normalizados pelo DHA", diz Niculescu. Foi observado também uma redução do desejo pelo álcool, comum em pacientes bipolares, o que sugere que o ômega 3 pode ser usado em tratamento de alcoolismo.
Niculescu explica que as descobertas são importantes, já que mostram que algumas substâncias, como os ácidos graxos, podem atuar no cérebro de forma semelhante às drogas psiquiátricas. O estudo foi publicado no Journal Translational Psychiatry.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Chás naturais podem ter graves efeitos se usados sem prescrição

Se um produto é natural e não precisa de prescrição médica para ser usado, ele deve ser seguro, fazer bem à saúde e quase não ter efeitos colaterais, certo? Não necessariamente. A medicina alternativa complementa os cuidados com a saúde - cerca de 25% de todos os medicamentos são derivados de árvores, arbustos ou ervas. Mas, se não usados com cautela, os produtos naturais podem causar reações adversas e até modificar a ação de outros remédios.
A arnica, por exemplo, usada como cicatrizante de hematomas, pode causar diminuição do efeito de remédios para pressão alta.
"As pessoas acham que é natural e que pode tomar à vontade. Acham que, se não faz bem, mal não faz. Isso é errado, porque dependendo da dosagem pode virar veneno. Ou seja, não se deve tomar chás ou cápsulas naturais sem orientação", explica o médico João Marcello Branco. Os fitoterápicos são uma classe de substâncias retiradas da natureza classificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como medicamentos e devem ser tratadas como tal.
"Algumas ervas potencializam o efeito dos medicamentos sintéticos. Outras atrapalham. Além disso, muitas vezes as drogas e os fitoterápicos são metabolizados no mesmo órgão, como o fígado. Isso sobrecarrega seu funcionamento e pode provocar uma hepatite medicamentosa aguda¿, diz Branco.
Os piores suplementos, segundo Nancy Snyderman, otorrinolaringologista especialista em câncer de pescoço e garganta, são os que prometem perda de peso. Muitos dizem acelerar o metabolismo, controlar o apetite e queimar gorduras. Mas são associados a estimulantes como cafeína, que causam efeitos colaterais graves, como estímulo excessivo do sistema nervoso central e aumento da pressão.
A rede municipal tem especialistas em medicina natural. Informações sobre atendimento podem ser obtidas no Disque Rio (1746).

Misturas Perigosas 
Camomila - Usada como calmante e anti-inflamatório, prejudica a ação de remédios para afinar o sangue e bloqueia a absorção de ferro. 
Éfedra - Indicada para tratamento de obesidade e asma, a substância aumenta a pressão arterial e pode estimular excessivamente o sistema nervoso central. 
Ginkgo Biloba - A planta costuma ser usada para melhorar a circulação e até mesmo a memória, mas pode trazer sérios riscos. O produto potencializa o efeito dos medicamentos para afinar o sangue e pode aumentar o risco de convulsões. Ginseng - Usado como estimulante, o ginseng interfere na ação de medicamentos para o coração, para controlar a pressão e para diabete. Além disso, o produto prejudica a ação de antidepressivos e de drogas para afinar o sangue.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Chocolate e cafeína podem desencadear enxaqueca; tire dúvidas

Se você tem dores de cabeça e logo fala que sofre de enxaqueca, saiba que nem todo incômodo recebe essa classificação. A enxaqueca, em particular, apresenta ao menos cinco crises dolorosas. Alguns alimentos costumam desencadear crises, como o chocolate e a cafeína. Quer saber mais sobre a doença, como sintomas, causas e detalhes do tratamento? Então, confira abaixo oito explicações do neurologista Álvaro Pentagna, do Hospital São Luiz, de São Paulo:
1 - O que é
Enxaqueca é um tipo de cefaleia (dor de cabeça) primária, ou seja, uma dor de cabeça sem lesão craniana que a justifique. É uma doença crônica que requer tratamento adequado.
2 - Sintomas
Não existem "simples dores de cabeça". Todas têm uma classificação específica. A enxaqueca, em particular, apresenta ao menos cinco crises dolorosas (com duração de quatro a 72 horas). É comumente pulsátil, unilateral, de intensidade moderada à forte. Piora com atividade física rotineira (como subir escada) e vem acompanhada por náusea e, eventualmente, vômitos. Luz e barulho incomodam bastante durante as crises. Além disso, podem ocorrer auras enxaquecosas, que são fenômenos visuais de luzes ou pontos cegos, formigamentos pelo corpo, sons ou odores sentidos antes ou no início do evento.
3 - Diagnóstico
Para o diagnóstico, as características acima são analisadas pelo médico, que também deve estar seguro que não haja uma causa lesional para a dor (cefaleia secundária).
4 - Gatilhos
Os pacientes geralmente conhecem os hábitos que costumam desencadear crises. Os gatilhos mais mencionados são estresse, privação ou períodos prolongados de sono, menstruação, chocolate, cafeína, álcool (principalmente vinho tinto), alimentos ácidos, alguns perfumes ou odores. É importante lembrar que esses itens não são fatores que levam alguém a desenvolver enxaqueca, mas só facilitadores de crise em portadores.
5 - Mulheres
Estima-se que haja uma prevalência da patologia em aproximadamente 18% das mulheres e 6% dos homens. A principal época de início das crises é entre a segunda e terceira décadas de vida.
6 - Causas
São várias as teorias sobre as suas causas, mas ainda não se sabe com certeza todos os mecanismos envolvidos. Quanto à causa genética, desde o século XVII, existem descrições sobre um padrão familiar da dor, porém isso não pode ser aplicado a todos os pacientes. Há um tipo específico de enxaqueca, a hemiplégica familiar, que está relacionada a um cromossomo específico em 50% dos casos.
7 - Predisposição
Qualquer pessoa pode desenvolver o problema. Basta ter predisposição genética e alterações vasculares e nervosas que a medicina ainda não sabe especificar tão bem;
8 - Tratamento
O tratamento é baseado em evitar os comportamentos acima e em medicamentos. O paciente deve tomar diariamente o remédio preventivo para que não ocorra a crise dolorosa ou para que seja menos intensa, duradoura e frequente. O abortivo da dor é um medicamento usado assim que se percebe a vinda da dor e sua função é reduzir a intensidade e duração da crise. Exercícios de relaxamento ou terapia cognitivo-comportamental são medidas terapêuticas de grande ajuda.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Hepatite C atinge 200 milhões; informe-se sobre os tipos da doença

Hepatite é toda inflação no fígado, órgão que funciona como filtro do organismo. Pode ser diagnosticada como uma simples alteração laboratorial (portador crônico que descobre a doença por acaso) ou até uma hepatite fulminante, levando o paciente à morte em pouco tempo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são cerca de 200 milhões (ou 3% da população) de infectados somente pela hepatite C. Nesta quinta-feira (19), Dia Mundial de Combate à Hepatite, saiba quais são os tipos da doença, seus sintomas e dicas de prevenção. Os dados são do hepatologista Fernando Pandullo, do Hospital São Luiz, de São Paulo.
1 - Os sintomas mais comuns são pele amarelada (icterícia), febre, enjoos, urina escura e fezes claras.
2 - A hepatite A pode ser transmitida por meio da ingestão de alimentos e água contaminados. Normalmente, o tratamento medicamentoso tem curta duração e as chances de cura atingem 99% dos casos.
3 - A hepatite B é transmitida pelo contato sexual, transfusão de sangue, via placento-fetal, compartilhamento de agulhas e seringas. O quadro clínico pode evoluir e se tornar crônico.
4 - A hepatite C pode ser adquirida por meio de transfusão de sangue, mas muitas de suas causas ainda são desconhecidas. O tratamento é realizado com medicamentos. Pode evoluir e desencadear câncer no fígado.
5 - A hepatite D se manifesta em pessoas portadoras da hepatite B. Além disso, o paciente tem maiores chances de desenvolver a forma aguda da doença e precisar de transplante de fígado.
6 - A hepatite E é muito parecida com o quadro clínico da hepatite A. É do tipo não-crônico e se manifesta, principalmente, em países em desevolvimento com saneamento básico precário, por conta da contaminação da água e de alimentos. Raramente, é transmitida diretamente de uma pessoa para a outra.
7 - Além de receber a vacina contra a doença, é importante seguir algumas orienções para evitar o contágio. Entre as dicas, estão ingerir somente água tratada e alimentos higienizados, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, praticar sexo somente com proteção e não ingerir medicamentos sem orienção médica.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Descubra plantas e ervas que podem fazer mal em excesso

Quando pensamos em ervas e verduras, dificilmente levamos em conta que alguma delas pode nos fazer mal, visto que são consideradas alimentos leves, associados à cura de pequenos transtornos. Todavia, até mesmo na hora de ingerir chás e saladas é preciso equilíbrio, pois como lembrou Paulo Edson Reis Jacob Neto, presidente do Sindicato dos Terapeutas do Estado do Rio de Janeiro (Sinter-RJ) e terapeuta naturalista, "toda planta é tóxica. O que varia para o veneno é a dose".
Por causa de suas vitaminas, minerais e nutrientes, muitas verduras e ervas devem ser consumidas com moderação para que não façam mal à saúde. O limite, segundo Jacob Neto é algo individualizado, pois leva em consideração idade, peso, sexo e outras características pessoais.
"Nada deve ser consumido indiscriminadamente. Nem mesmo alface! Além de ser calmante, vejo muita gente começar a fazer dieta e se jogar na alface. Rica em manganês, ela pode prejudicar o funcionamento da tireoide se for ingerida em demasia, atrapalhando o processo de emagrecimento. Por isso ressalto que o que é tóxico é o que não faz bem, não aquilo que mata", contou o terapeuta.
Jacob Neto demonstrou preocupação com a crescente "moda" do consumo de produtos naturais, lembrando que muitas pessoas vão às lojas que vendem estes itens e fazem compras como se estivessem em um supermercado, porém sem qualquer orientação sobre o que estão adquirindo e como devem consumir saudavelmente aquele produto. "Virou moda consumir cápsulas de carqueja com alcachofra para emagrecer. Só que as pessoas não sabem, por exemplo, que a carqueja, em excesso abaixa a imunidade e expõe a pessoa à doenças", destacou.
Segundo o terapeuta, existe uma diferença significativa entre remédios e medicamentos: "todo remédio vem de plantas, exclusivamente. Os medicamentos já são compostos 70% de vegetais, 25% de minerais e 5% de animais e tende a gerar efeitos colaterais". O profissional também recomendou que o uso de suplementos seja feito única e exclusivamente sob prescrição médica para evitar overdoses que podem prejudicar a saúde: "quando ingerimos o alimento, dificilmente temos esse tipo de problema".
Chazinho da vovó
Nem sempre o chá pode ser um aliado no combate às doenças, pois também podem fazer mal. O conselho das avós, de sempre mesclar ervas não é para ser descartado, visto que algumas plantas podem ser mal absorvidas ou causar outros males quando ingeridas sozinhas.
"Temos que levar sempre em consideração a individualidade para não haver excesso. No caso dos chás, recomendo, de maneira genérica, o consumo de 30ml de líquido por kg. Também não é preciso usar sempre folhas secas, mas se usar as frescas, é preciso aumentar a quantidade do ingrediente, porque elas têm mais água", sugeriu o terapeuta.
Para conseguir o efeito desejado também é preciso combater a prisão de ventre para que todas as propriedades nutricionais do alimento possam ser absorvidas corretamente pelo nosso corpo.
O uso de produtos naturais também não deve ser feito ininterruptamente porque o corpo se acostuma. "O ideal é fazer uso por 21 dias, parar uma semana para que todas as células se renovem, e retomar o uso", ensinou o profissional, que recomendou a busca de orientação médica, pois "toda planta é tóxica e seu uso deve ser individualizado".
Saiba mais:
Conheça a seguir alguns vegetais e nutrientes que, em exagero, podem comprometer a saúde:
- Absinto (losna): ótimo vermífugo, o chá desta planta amarga é bom para febre, dor de estômago e problemas do fígado, mas pode destruir os glóbulos vermelhos do sangue;
- Agrião: muito rico em iodo, deve ser evitado por gestantes no primeiro e no último trimestre de gestação, pois pode comprometer a tireoide e induzir um aborto ou o parto prematuro;
- Alface: tem propriedades calmantes e é rico em manganês, podendo comprometer o funcionamento da tireoide quando consumido em excesso;
- Aloe vera (babosa): usada para tratar queda de cabelo, queimaduras, eczema e erisipela, deve ser usada apenas externamente, pois caso seja consumida, pode causar nefrite;
- Café: estimulante e rica em cafeína, é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo, mas em demasia pode causar azia por sua acidez, insônia e até taquicardia;
- Capim Limão: calmante e digestivo, pode aumentar a acidez estomacal e provocar azia;
- Carqueja: o chá amargo é digestivo e faz bem ao fígado, mas, quando consumido em demasia, reduz os glóbulos brancos, comprometendo a imunidade;
- Genciana: trata males estomacais, intestinais, do fígado e da vesícula. Em demasia, causa enjoo e fraqueza;
- Guiné: pode ser usada no tratamento de dores de cabeça e cólicas intestinais. Em excesso, é tóxica;
- Poejo: seu chá é calmante, induz ao sono e também é usado para tratar rouquidão e má digestão. É abortivo;

terça-feira, 17 de maio de 2011

Exame de sangue pode detectar risco de parto prematuro

Dados da revista norte-americana Time, divulgados nesta segunda-feira (16), informam que foi descoberto um exame de sangue capaz de detectar com mais de 80% de precisão os riscos de uma mulher ter parto prematuro. O teste, que deverá ser realizado no segundo trimestre de gestação, ajudará a prevenir a prematuridade, que coloca em risco a vida do bebê e atinge uma a cada dez gestantes.
Pesquisadores das Universidades Brigham Young e Utah identificaram três novos peptídeos (proteínas pequenas, feitas a partir de aminoácidos) que, combinados a outras proteínas, sugerem indícios de riscos do nascimento antes da hora. Durante os estudos, foram analisadas amostras de sangue de 160 gestantes na 24ª e na 28ª semanas de gestação. Metade delas deu à luz prematuramente e apresentaram baixos níveis dos peptídeos, que reduziam gradativamente com a proximidade do parto.
Apenas saber que há riscos de um nascimento precoce não é, necessariamente, efetivo para preveni-lo. Todavia, mulheres que estiverem em risco poderão tomar precauções simples, como o repouso, além de receberem medicação para tentar atrasar a chegada do bebê.
O exame para identificar os peptídeos ainda não foi aprovado pelo FDA (órgão que regulamenta a venda de alimentos e medicamentos), mas o método de identificação foi patenteado pelos pesquisadores e licenciado por uma companhia chamada Sera Prognostics que pretende disponibilizar os testes para clínicas e laboratórios em até um ano, combinado com outros exames rotineiros da gestação.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Por que fazer dieta deixa as pessoas com raiva?

Raiva da dieta
Você acabou de decidir comer uma maçã em vez de uma barra de chocolate?
Então estar se sentindo feliz, porque está fazendo o que é bom para você mesmo, certo?
Bem, de acordo com pesquisadoras das universidades da Califórnia e Northwestern, ambas nos Estados Unidos, o mais provável é que você esteja com raiva.
Wendy Liu e suas colegas realizaram uma série de experiências com alunos de graduação e concluíram que o exercício do autocontrole gera sentimentos de raiva.
O achado não surpreendeu as pesquisadoras. "Ficamos surpresas que um monte de gente não veja isso", disse Liu.
Autocontrole e raiva
Outros estudos já haviam relacionado o autocontrole com o comportamento agressivo.
As pesquisadoras decidiram concentrar-se nas dietas porque esta é uma uma das formas de autocontrole mais comuns no dia-a-dia da vida moderna.
Os estudos médicos descobriram que pessoas em dieta tendem a ser irritáveis e agressivas, escrevem as pesquisadoras.
A teoria mais aceita para explicar o fenômeno é que o uso do autocontrole desgasta a pessoa, que se torna menos propensa o usar o autocontrole novamente, tornando mais difícil controlar o comportamento agressivo.
Mas as pesquisadoras projetaram seus experimentos para questionar essa teoria: elas queriam ver se as pessoas mostram uma tendência para a raiva mesmo quando não precisam exercer o autocontrole por uma segunda vez.
E foi justamente isso o que ocorreu.
"Não se trata de habilidades," disse Liu. "Você pode continuar exercendo o autocontrole, e ainda assim você fica com raiva."
Evitar as tentações
Então, se usar o autocontrole nos faz sentir raiva, haveria algo que possamos fazer a esse respeito?
Uma dica, segundo as pesquisadoras, é não se colocar em uma posição onde precise usar o autocontrole para escolher uma comida saudável.
Por exemplo, evite encher a geladeira com alimentos não saudáveis que você possa se sentir tentado a comer mais tarde. Para isso, vai ajudar bastante se, no supermercado, você simplesmente não passar pelo corredor das comidas não-saudáveis.
"Você não pode confiar somente na força de vontade", diz Liu.
Opção cognitiva
Você também pode tentar pensar de forma diferente sobre alguns alimentos.
"A razão pela qual nós pensamos que o chocolate é gratificante é porque nós o associamos a uma gratificação imediata", explica Liu.
Então, é só tentar mudar de ideia quanto àquilo que não faz bem à sua saúde - um sabor imediato e de curta duração realmente vale mais a pena do que dias, meses e anos inteiros lastimando o fracasso da sua dieta?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Cientistas combinam sucos que podem evitar doenças cardíacas

Cientistas da Universidade de Strasburgo descobriram um suco que pode ajudar a prevenir doenças coronarianas. A bebida leva a combinação de diversas frutas como morango, acerola, mirtilo, maçã, entre outras, como divulgou o periódico britânico Daily Mail desta segunda-feira (9)
Os pesquisadores citaram que o suco é rico em polifenóis, que protegem o coração, e ainda é gostoso, fazendo com que seu consumo não seja um sacrifício. Durante os estudos, 80 voluntários em estado de relaxamento provaram a bebida e tiveram um maior fluxo sanguíneo, de nutrientes e oxigênio levado ao coração. Todavia, por ter menos fibras e mais açúcar que a fruta in natura, os pesquisadores recomendam que o consumo do suco seja restrito a apenas uma vez a cada cinco dias.
As sete frutas usadas pelos pesquisadores, por conterem polifenóis e antioxidantes foram:
- 126 ml de suco de uva
- 20 ml de purê de mirtilos
- 20 ml de purê de morangos
- 20 ml de purê de maçãs
- 10 ml de suco de amora alpina (lingonberry)
- 8 ml de suco de acerola
- 8 ml de suco de aronia (chokeberry)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Correr 10km é o ideal para perder peso


O início na corrida nem sempre é fácil. Nos primeiros meses, o relógio biológico chia com os treinos matinais ou noturnos, o corpo ainda não está acostumado com o esforço nem o organismo com a nova dieta. Cada metro é uma conquista. Mas aí o tempo passa (e as dores também) e a vontade de aumentar as distâncias prevalece. Nasce assim o novo desafio: uma corrida de 10 km.
Os primeiros 10 km marcam um momento importante na vida da corredora. Os treinos precisam ser mais regrados – se a sua meta é uma marca satisfatória. Camila Hirsch, diretora-técnica da assessoria esportiva Personal Life,  garante que, para completar o desafio de maneira segura, são necessárias, em média, de oito a 14 semanas.
Como chegar lá - Após alcançar os 5 km, a próxima meta é permanecer na distância menor durante um período para, aí sim, estar pronta para dobrar o percurso. Isso é pedido porque a distância maior possui grande solicitação muscular e articular, sendo interessante participar de algumas provas de 5 km (pelo menos duas) para garantir um bom preparo para o novo desafio.
Passada essa etapa, o que vem adiante é uma mudança no perfil do treinamento da corredora. Paulo Correia, treinador e fisiologista da Unifesp, explica que é possível correr 5 kmtreinando até duas vezes por semana. Já para completar os10 km, são necessários treinos mais longos. “A disciplina é exigida nesse momento, e três dias por semana passam a ser obrigatórios.”
Em busca de velocidade - Se alcançar os 10 km não é mais novidade, o novo desafio é completar a distância de maneira cada vez mais rápida. Para voar no trajeto, são acrescentados à planilha os treinos de força e flexibilidade. “Mais do que treinar, é preciso se dedicar, aproveitar os trabalhos e absorver o estímulo, o que significa não apenas correr, mas também ter alimentação e períodos de descanso regrados”, diz Correia.
É o que faz a advogada carioca Juliana Pimentel, 27, que está determinada a melhorar a própria marca na distância: “Hoje corro 10 km em 43min, mas quero diminuir para 40min em breve. Para isso, realizo trabalhos variados, como intervalados, tiros e fortalecimento. Sempre gostei dessa distância”, reforça.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Lipodistrofia (celulite) e que podemos fazer para combatê-la

Lipodistrofia é nada mais é do que o nome científico da celulite, que por se tratar de uma inflação no tecido adiposo subcutâneo recebe este nome técnico.

A Lipodistrofia pode ser considerada uma alteração do tecido adiposo que retém líquido e toxinas provenientes do metabolismo, promovendo uma alteração circulatória do local atingido.

A Lipodisdrofia pode ser caracterizada por uma síndrome clínica que promove uma inflamação do tecido subcutâneo dificultando a oxigenação dos tecidos anexos. Esta inflamação tem múltiplas causas e quando tratada em sua fase inicial é quase que totalmente reversível, porém, quando a extensão da celulite já é avançada já não se pode se falar em cura plena, mas apenas melhora e controle dos sintomas.

Se for tratada já nas suas fases iniciais as técnicas terapêuticas, especialmente a massagem manual, trazem uma possibilidade de reversão da celulite em quase toda a sua extensão.

Contudo, se o problema já comprometer estruturas mais profundas e atingir a fase de fibrose, as soluções serão somente paliativas com um agravamento do problema.

Quanto aos aspectos preventivos sabe-se que uma alimentação adequada, práticas de atividades físicas regulares e cuidados com uso de roupas muito apertadas que possam prejudicar a circulação, são medidas que ajudam.

Ainda não está devidamente comprovada as causas primárias da celulite, existindo., também, uma predisposição genética.

A massagem manual têm a vantagem de produzir uma maior estimulação das circulação periférica, sem riscos colaterais e contra-indicação

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Jovens atletas que praticam apenas um esporte podem se machucar mais

Jovens atletas competitivos que se especializam em apenas uma modalidade de esporte podem correr mais riscos de sofrerem lesões do que atletas que praticam múltiplas modalidades.
Uma pesquisa, desenvolvida na Universidade Loyola (EUA), estudou 154 atletas em uma idade média de 13 anos. Entre os participantes, 85 já tinham sido tratados por lesões relacionadas à prática de esportes e 69 ainda não tinham precisado de tratamento.
O estudo mostrou que 60.4% dos atletas que se machucaram praticavam apenas um esporte, sendo que apenas 31.3% dos atletas que não sofreram lesões faziam o mesmo. Os atletas que não sofreram lesões gastavam 8 horas por semana praticando esportes, enquanto atletas lesionados gastavam 11 horas.
As lesões mais comuns entre os participantes do estudo foram distensões musculares, dores na rótula, fraturas de estresse e tendinite. A especialização mais intensa aconteceu em esportes que têm exigências mais altas de habilidade, como o tênis, a ginástica olímpica e a dança.
A autora da pesquisa, Dra. Neeru Jayanthi, afirma que os dados da pesquisa são preliminares, mas que jovens atletas devem ser monitorados de perto, principalmente se a criança praticar esportes mais de 11 horas por semana em esportes organizados ou 20 horas em qualquer tipo de esporte. “Nós devemos ser cuidadosos com a especialização intensa em um esporte antes e depois da adolescência. Os pais deveriam considerar matricularem seus filhos em esportes múltiplos. (Jovens atletas) deveriam ser encorajados a participarem em uma variedade de atividades diferentes e desenvolverem uma área extensa de habilidades”, afirma a pesquisadora.
A pesquisa foi apresentada no dia 2 de maio na reunião anual da American Medical Society for Sports Medicine.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Anemia está associada à falta de vitamina D

Uma nova pesquisa destaca a relação entre carência de vitamina D e anemia em crianças.
O excesso de cuidado na exposição das crianças ao Sol, provavelmente motivadas pelos alertas contra o câncer de pele, tem levado a níveis insuficientes de vitamina D entre crianças e jovens.
O novo trabalho foi apresentado no domingo (1º/5), por cientistas do Centro Infantil Johns Hopkins e de outras instituições durante a reunião anual das Sociedades Acadêmicas Pediátricas dos Estados Unidos, em Denver.
Vitamina D e anemia
A anemia é diagnosticada e acompanhada pela medição nos níveis de hemoglobina no paciente. Para investigar a relação entre hemoglobina e vitamina D, os pesquisadores analisaram dados de amostras de sangue de mais de 9,4 mil crianças de 2 a 18 anos.
Segundo o estudo de Meredith Atkinson e colegas, quanto menores os níveis de vitamina D, mais baixos os de hemoglobina e mais elevado é o risco de anemia.
Crianças com níveis de vitamina inferiores a 20 nanogramas por mililitro (ng/ml) de sangue apresentaram risco 50% maior de contrair anemia do que as com níveis mais elevados.
Para cada 1 ng/ml a mais da vitamina, o risco de anemia caiu 3%. O estudo indicou que apenas 1% das crianças brancas avaliadas tinha anemia, contra 9% das negras.
Essas últimas apresentaram, em média, níveis inferiores (18 ng/ml) da vitamina do que as primeiras (27 ng/ml).
Fatores genéticos e biológicos
Estudos anteriores já haviam destacado que a anemia é mais comum em crianças negras, mas os motivos para a diferença permanecem desconhecidos.
O novo estudo indica que, além de fatores biológicos e genéticos, o nível de vitamina D deve ser levado em conta na manifestação da anemia.
Os pesquisadores ressaltam que, embora os resultados do estudo apontem uma clara relação entre níveis da vitamina D e anemia, eles não devem ser usados para estabelecer uma condição de causa e efeito.
Isto é, os resultados mostram que insuficiência de vitamina D e anemia ocorrem juntas, mas não são conclusivos de que a deficiência de vitamina D seja a causa da anemia.
Importância da vitamina D
Estudos recorrentes têm mostrado uma importância cada vez maior da vitamina D em diversos processos biológicos: