Festa do trabalho na segunda-feira. Encontro de amigos na terça. Confraternização da faculdade na quarta. E, como tudo no fim de ano é motivo para várias saideiras, o fígado pode não suportar os últimos brindes. Não exagerar na bebida alcoólica é o melhor caminho. Mas, para aqueles que erram na dose, algumas dicas - como tomar uma colher de azeite antes de partir para a comemoração - podem garantir um dia seguinte menos problemático.
"O fígado precisa de um tempo para conseguir metabolizar o álcool, mas muitas vezes as pessoas exageram, bebendo mais do que o órgão consegue metabolizar. Beber com o estômago vazio é ruim, porque o álcool cai muito mais rápido na circulação sangüínea. Já quando a pessoa bebe depois de ter se alimentado, esse álcool cai mais lentamente e o fígado vai metabolizando aos poucos. Ou seja, o alimento evita que o fígado fique sobrecarregado", explica a nutróloga Tamara Mazaracki, acrescentando que castanhas natalinas, nozes e outras sementes oleaginosas são as mais indicadas.
Um hábito que pode salvar o festeiro da ressaca é tentar lembrar de se hidratar, bebendo água para diluir e amenizar os efeitos do álcool no organismo. "A desidratação dificulta o trabalho do fígado e dos rins, porque o sangue fica mais espesso. Beber água ajuda a limpar o organismo", explica Tamara.
Evitar comemorações em locais fechados, principalmente naqueles em que há muitos fumantes, também é aconselhável. "A dor de cabeça é um sinal de que o efeito tóxico do álcool atingiu o sistema nervoso central. O álcool, misturado ao monóxido do cigarro, por exemplo, aumenta a intoxicação, porque a pessoa fica sob o efeito de duas substâncias tóxicas", explica o cardiologista Ricardo Pavanello, do Hospital do Coração de São Paulo.
Melhor evitar misturas
Outra regra que não deve ser desrespeitada é não misturar bebidas destiladas, como vodca, cachaça e uísque, com fermentadas, como cerveja e chope. "Misturar bebidas é a garantia de dor de cabeça no dia seguinte. Tem gente que acha que bebeu pouca cerveja e começa a beber caipirinha. Isso é um erro", diz Tamara.
Mas nem sempre a ressaca é o maior problema. O consumo de bebida alcoólica em excesso aumenta os níveis de triglicérides no sangue, de acordo com Pavanello. No caso das bebidas destiladas, o malefício pode ser maior ainda, já que a ingestão em doses elevadas pode causar danos ao músculo do coração. "Em consumidores regulares de grandes quantidades de álcool, o etanol pode apresentar efeitos tóxicos direto no músculo cardíaco e, com o tempo, ocasionar uma miocardia alcoólica dilatada. Em pessoas com insuficiência cardíaca de qualquer origem, o consumo excessivo de álcool pode descompensar o paciente", alerta o cardiologista.
Automedicação é um risco
Água de coco, chás de hortelã e boldo e sucos de frutas cítricas podem ajudar aqueles que esqueceram as regras e acordaram com dor de cabeça no ano novo. Nessa hora, muito cuidado com a automedicação, que pode representar um risco a mais para o fígado.
"O fígado precisa de um tempo para conseguir metabolizar o álcool, mas muitas vezes as pessoas exageram, bebendo mais do que o órgão consegue metabolizar. Beber com o estômago vazio é ruim, porque o álcool cai muito mais rápido na circulação sangüínea. Já quando a pessoa bebe depois de ter se alimentado, esse álcool cai mais lentamente e o fígado vai metabolizando aos poucos. Ou seja, o alimento evita que o fígado fique sobrecarregado", explica a nutróloga Tamara Mazaracki, acrescentando que castanhas natalinas, nozes e outras sementes oleaginosas são as mais indicadas.
Um hábito que pode salvar o festeiro da ressaca é tentar lembrar de se hidratar, bebendo água para diluir e amenizar os efeitos do álcool no organismo. "A desidratação dificulta o trabalho do fígado e dos rins, porque o sangue fica mais espesso. Beber água ajuda a limpar o organismo", explica Tamara.
Evitar comemorações em locais fechados, principalmente naqueles em que há muitos fumantes, também é aconselhável. "A dor de cabeça é um sinal de que o efeito tóxico do álcool atingiu o sistema nervoso central. O álcool, misturado ao monóxido do cigarro, por exemplo, aumenta a intoxicação, porque a pessoa fica sob o efeito de duas substâncias tóxicas", explica o cardiologista Ricardo Pavanello, do Hospital do Coração de São Paulo.
Melhor evitar misturas
Outra regra que não deve ser desrespeitada é não misturar bebidas destiladas, como vodca, cachaça e uísque, com fermentadas, como cerveja e chope. "Misturar bebidas é a garantia de dor de cabeça no dia seguinte. Tem gente que acha que bebeu pouca cerveja e começa a beber caipirinha. Isso é um erro", diz Tamara.
Mas nem sempre a ressaca é o maior problema. O consumo de bebida alcoólica em excesso aumenta os níveis de triglicérides no sangue, de acordo com Pavanello. No caso das bebidas destiladas, o malefício pode ser maior ainda, já que a ingestão em doses elevadas pode causar danos ao músculo do coração. "Em consumidores regulares de grandes quantidades de álcool, o etanol pode apresentar efeitos tóxicos direto no músculo cardíaco e, com o tempo, ocasionar uma miocardia alcoólica dilatada. Em pessoas com insuficiência cardíaca de qualquer origem, o consumo excessivo de álcool pode descompensar o paciente", alerta o cardiologista.
Automedicação é um risco
Água de coco, chás de hortelã e boldo e sucos de frutas cítricas podem ajudar aqueles que esqueceram as regras e acordaram com dor de cabeça no ano novo. Nessa hora, muito cuidado com a automedicação, que pode representar um risco a mais para o fígado.
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