sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Comer menos durante a gravidez pode reduzir QI do filho

Comer menos na primeira metade da gravidez pode prejudicar os filhos. Segundo uma pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, o ato abriria espaço para risco de baixo QI e distúrbios de comportamento.
Os testes foram realizados em babuínos, que têm estágios de desenvolvimento do cérebro semelhantes aos dos humanos, como informou o site Science Daily. Um grupo de animais ingeriu o quanto quis na primeira fase da gestação, enquanto o outro contou com 30% menos.
Receber menos alimento e, portanto, níveis mais baixos de nutrientes, levou à menor formação de conexões entre células, divisão celular e fatores de crescimento. A publicação Proceedings of the National Academy of Sciences divulgou esses dados.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Confira itens indispensáveis para sua farmácia caseira

Como diz o ditado: é melhor prevenir do que remediar. Ainda mais quando se tem crianças em casa. Mas, às vezes, mesmo com todo o cuidado do mundo, acidentes acontecem e nessa hora o melhor é ter sempre à mão itens utéis para enfrentar um tombo, uma queimadura ou algum acidente doméstico. Preparemos uma lista para você saber o que não deve faltar na sua farmacinha caseira.
- Antitérmico; 
- algodão;
- gaze estéril;
- antigases;
- esparadrapo;
- curativos tipo "band-aid";
- tesourinha;
- álcool;
- soro fisiológico;
- spray ou pomada antisséptica;
- termômetro;
- anti-inflamatório;
- colher medida para soro caseiro.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Cientistas questionam amamentação exclusiva por seis meses

Amamentação exclusiva
Existem inúmeras orientações para que as mães amamentem seus filhos exclusivamente com seu próprio leite até os seis meses de idade.
Mas uma nova pesquisa, publicada no jornal da conceituada Associação Médica Britânica, questiona essas orientações.
Os autores, liderados pela Dra. Mary Fewtrell, do Instituto UCL de Saúde Infantil de Londres, que revisou as evidências científicas que embasam essas orientações, afirmam que o momento é propício para reavaliar essa recomendação.
Alimentos durante a amamentação
Os pesquisadores salientam que, enquanto endossem integralmente a amamentação exclusiva nas primeiras semanas ou meses de vida, eles estão preocupados que fazê-lo exclusivamente por seis meses, e não introduzir outros alimentos, pode não ser sempre o melhor para a própria criança.
Em 2001, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou sua recomendação global de que os bebês devem ser amamentados de forma exclusiva, sem adição de outros alimentos, durante os seis primeiros meses de vida.
Apesar disso, muitos países não seguem esta recomendação.
Fewtrell e seus colegas afirmam que a amamentação exclusiva por seis meses é válida nos países menos desenvolvidos, onde o acesso à água potável segura e a alimentos adequados para o desmame são limitados, havendo um risco elevado de mortalidade infantil e doenças.
No entanto, eles têm reservas sobre se a orientação da OMS é válida para países como o Reino Unido, onde a pesquisa foi feita, onde essa situação não se verifica.
Anemia, alergias e doença celíaca
A recomendação da OMS de que as mães devem amamentar exclusivamente por seis meses é amplamente baseada em uma revisão sistemática de pesquisas científicas, como a que foi feita agora, realizada em 2000.
Aquela revisão concluiu que os bebês alimentados exclusivamente com leite materno têm menos infecções e menos problemas de crescimento.
Mas os cientistas agora argumentam que a evidência de que o leite materno sozinho forneça a nutrição suficiente por seis meses é questionável.
Eles afirmam que há um maior risco de anemia por deficiência de ferro entre os bebês com amamentação exclusiva e que também pode haver uma maior incidência da doença celíaca e alergias alimentares do que entre as crianças que recebem alguns alimentos sólidos antes dos seis meses.
Importância de outros sabores
Os autores também temem que a amamentação exclusiva prolongada possa reduzir a janela para a introdução de novos sabores, particularmente sabores amargos, que podem ser importantes para a posterior aceitação de legumes verdes.
Isso pode encorajar uma alimentação pouco saudável na vida adulta e levar à obesidade, dizem os cientistas.
Fewtrell e seus colegas concluem que é hora de rever a orientação da OMS, à luz das evidências que se acumularam sobre esta questão durante os últimos dez anos.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tomate tem nutriente que evita doenças cardiovasculares

Fruto mundial
O tomate é o fruto mais produzido no mundo.
Agora, cientistas no Japão descobriram que, além do mundialmente conhecido sabor agradável, os tomates contêm nutrientes que podem evitar o surgimento de doenças vasculares.
A pesquisa, publicada na revistaMolecular Nutrition & Food Research, revela que um composto extraído do tomate, chamado 9-oxo-octadecadienóico, tem efeitos anti-dislipidêmicos.
Dislipidemia
A equipe, liderada pelo Dr. Teruo Kawada, da Universidade de Quioto, concentrou suas pesquisas nos extratos que interferem com adislipidemia, uma condição causada por uma quantidade anormal de lipídios, tais como o colesterol ou gordura, na corrente sanguínea.
"A dislipidemia em si normalmente não causa sintomas," disse Kawada "no entanto, ela pode levar a doenças vasculares sintomáticas, como arteriosclerose e cirrose. A fim de evitar essas doenças é importante evitar um maior acúmulo de lipídios."
O tomate já é conhecido por conter muitos compostos benéficos para a saúde, como o licopeno, capaz de prevenir o câncer.
Neste estudo, a equipe analisou somente o ácido 9-oxo-octadecadienóico, para testar as suas propriedades potenciais anti-dislipidemia.
Alimentos para o coração
Os cientistas descobriram que o composto melhora a oxidação dos ácidos graxos e contribui para a regulação do metabolismo lipídico hepático.
Isto sugere que o ácido tem efeitos anti-dislipidemia e pode, portanto, ajudar a prevenir as doenças vasculares.
"Encontrar um composto que ajuda na prevenção das doenças crônicas relacionadas à obesidade em produtos alimentícios é uma grande vantagem para a luta contra essas doenças," afirma Kawada. "Isso significa que o tomate permite que as pessoas podem evitar facilmente o início da dislipidemia através da sua dieta diária."

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ENCARTE DO MÊS - COMECE O ANO BEM COM AS NOSSAS OFERTAS!











segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Muito sal na gravidez pode gerar adultos com hipertensão

Gerando hipertensão
Uma dieta com elevado consumo de sal durante a gestação poderá gerar indivíduos que, na idade adulta, terão hipertensão arterial.
Por outro lado, se o consumo de sal durante a gravidez for baixo, o problema pode ser o desenvolvimento de resistência à insulina.
Esses são alguns dos resultados obtidos em estudos feitos pela equipe do professor Joel Claudio Heimann, da Universidade de São Paulo (FMUSP), que investiga os efeitos das alterações no ambiente perinatal, que engloba o período gestacional até o final da lactação.
A pesquisa foi realizada em cobaias, exigindo estudos adicionais de validação para que os resultados sejam extrapolados para o homem.
Resistência à insulina e obesidade
O trabalho vem produzindo dados importantes sobre o papel do sal durante o período gestacional.
Por exemplo, a dieta hipossódica, com restrição de sal, levou à formação de animais que, na idade adulta, apresentaram excesso de colesterol (hipercolesterolemia).
Esses mesmos animais também apresentaram maior resistência à insulina. "Isso significa que eles precisam de mais insulina para manter os níveis normais de açúcar no sangue", explicou Heimann.
Outro efeito curioso observado é que as fêmeas - mas não os machos - das proles de mães que consumiram dieta com pouco sal durante a gestação e amamentação desenvolveram obesidade na idade adulta.
Os mecanismos responsáveis por qualquer caso de obesidade podem ser a maior ingestão de alimentos com conteúdo calórico elevado, o menor gasto energético decorrente de sedentarismo ou peculiaridades do metabolismo (como o hipotiroidismo) ou o conjunto dos mecanismos.
"No nosso estudo, o primeiro fator foi excluído. As fêmeas obesas não ingeriram mais ração do que o grupo controle - prole de mães alimentadas com ração com conteúdo normal de sal durante o período perinatal. Em conclusão, restou a hipótese do menor gasto energético", disse.
Fenótipo econômico
Outra linha do estudo analisa alterações na prole de mães com hiper ou hipotiroidismo durante a gestação.
Coordenado pela professora Maria Luiza Morais Barreto de Chaves, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, o estudo descobriu que filhotes de mães que sofrem de hipertiroidismo nascem com baixo peso.
Heimann lembra que o nascimento abaixo do peso pode ser indicativo de complicações na idade adulta.
Esse problema foi apontado pela primeira vez pelo epidemiologista inglês David J.P. Barker, criador da hipótese do fenótipo econômico segundo a qual mães que sofrem restrições na alimentação durante a gestação produzem filhos menores de forma a adaptá-los às condições de escassez do ambiente.
Poluição e gravidez
O grupo também está analisando os efeitos da poluição atmosférica na gestação.
Esse estudo é coordenado pelo professor Paulo Saldiva, do Departamento de Patologia da FMUSP, especialista na relação entre poluição atmosférica e saúde.
Baixo peso ao nascimento, diminuição da fertilidade e hipertensão arterial, como efeitos da poluição, também foram verificados em humanos.
Outro efeito observado, tanto em animais como em seres humanos cujas mães foram submetidas à poluição durante a gestação, é a geração de mais fêmeas do que a machos. "Essa é uma linha de investigação importante, especialmente para cidades com índices de poluição, como São Paulo," disse Heimann.
Fatores epigenéticos
Para o professor da USP, a maior contribuição desse projeto está em chamar a atenção para fatores capazes de alterar a programação do feto sem modificar a estrutura do DNA.
Fatores importantes, como a resistência à insulina surgem e são passados de uma geração para outra e dependem apenas das condições encontradas durante o período gestacional.
Chamados de mecanismos epigenéticos, por não serem localizados no genótipo, esses fatores têm demonstrado possuir um grande grau de influência sobre as características dos indivíduos. "Os estudos vêm mostrar que não é somente a genética, mas há estímulos que reprogramam o feto e causam alterações profundas no organismo", disse Heimann.
Com isso, o pesquisador já nota mudanças nos procedimentos médicos. "Os obstetras, por exemplo, que antes se preocupavam muito em manter o peso da gestante, hoje são mais flexíveis nesse ponto, uma vez que gestações com restrições calóricas extremas possuem efeitos negativos sobre a prole", afirmou.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Chocolate que emagrece é promessa de empresa brasileira

Um bombom que ajuda a combater a gordura ingerida durante as refeições é o mais recente lançamento da OligoFlora, empresa paulistana especializada em oligotecnologia, técnica que atua no tratamento de disfunções orgânicas.
A promessa da empresa é a redução de até 5 quilos através da ingestão diária do chocolate aliada à massagens e ainda a uma reeducação alimentar. Todo o tratamento dura sete semanas e é realizado em 15 seções.
Disponível nos sabores castanha de caju, castanha-do-pará, crocante e tradicional, o bombom é composto por proteínas encontradas no feijão branco, que auxiliam na redução da absorção de carboidratos ingeridos diariamente pelo organismo.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Calvície masculina pode se originar de células-tronco defeituosas

Causa da calvície
Especialistas norte-americanos afirmam que encontraram o que pode ser a causa da calvície entre homens.
De acordo com os pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, não se trata apenas da perda de cabelo - há um problema com os fios de cabelo novos.
Este defeito significa que o cabelo produzido é tão pequeno que parece invisível a olho nu, o que causa a calvície mais comum com pontos do couro cabeludo sem cabelos, ou até o recuo da linha dos cabelos.
Os pesquisadores disseram que a causa está nas células-tronco que produzem o novo cabelo.
Cura da calvície
A partir desta descoberta, os especialistas esperam "curar" a calvície masculina restabelecendo as funções normais destas células-tronco.
Os cientistas querem desenvolver um creme que possa ser aplicado no couro cabeludo para ajudar as células-tronco a produzirem fios de cabelo normais.
A equipe de cientistas usou homens que passaram por transplantes capilares como cobaias dos estudos, comparando os folículos capilares em áreas de calvície e nas áreas com cabelo do couro cabeludo destes homens.
Apesar de as áreas sem cabelo apresentarem o mesmo número de células-tronco responsáveis pelos fios que as áreas normais do couro cabeludo, na área careca existiam menos células-tronco mais amadurecidas, as chamadas células progenitoras.
Reativação das células-tronco
Esta diferença significa que os folículos capilares em áreas de calvície encolhem, e não desaparecem, e os novos fios de cabelo produzidos são microscópicos comparados ao cabelo normal.
"Isto sugere que existe um problema na ativação de células-tronco, convertendo as células progenitoras em couro cabeludo careca", afirmou George Cotsarelis, que liderou a pesquisa.
"O fato de que existem números normais de células-tronco no couro cabeludo calvo nos dá esperança de reativar aquelas células-tronco", acrescentou.
Até agora ainda não se sabe a causa exata da calvície masculina, mas especialistas acreditam que o hormônio masculino testosterona está envolvido no processo e a calvície também pode ser hereditária.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Falta de sono atrapalha o crescimento

Dormir em horários regulares e num ambiente calmo, adequado ao sono, é essencial para o desenvolvimento físico e mental das crianças. Especialistas alertam que criança que não dorme direito, além da sonolência durante o dia, pode ter alterações de humor e apetite, desatenção nas atividades escolares e cotidianas, além de problemas no crescimento.
É enquanto dorme que a criança consolida a memória e fixa o que aprendeu durante o dia. Segundo a coordenadora do grupo de estudos sobre o sono da Sociedade Brasileira de Pediatria, Magda Lahorgue, isto ocorre devido a uma série de processos químicos e neurofísicos que fazem a pessoa dormir.
"O sono restaura as energias para o dia seguinte. Além disso, o pico do hormônio GH (do crescimento) é noturno. Se não há um bom sono, pode não ser atingida a estatura esperada", alerta Magda. Para o médico pediatra e homeopata Yechiel Moises Chencinski, competitividade, cobranças, obrigações, muitas atividades extracurriculares, ambiente familiar conturbado ou até mesmo doenças - como febres e resfriados - são fatores que podem interferir no sono. "Distúrbios emocionais também podem interferir na qualidade do sono", salienta.
De acordo com Magda Lahorgue, refluxo e alergias, além do consumo de alimentos com cafeína perto da hora de deitar, são motivos de noites mal dormidas. Outro vilão é o hábito de dormir com a TV ligada, que piora muito a quantidade e a qualidade do sono.
Magda recomenda que o ambiente onde a criança dorme tenha temperatura agradável, pouco som e luzes baixas para que o sono do pequeno respeite o número de horas referente à sua idade. "Os pais devem regular o horário de ir para a cama e criar uma expectativa boa para o sono, evitando, por exemplo, o medo de dormir no escuro", completa.
Moises concorda. "Rotinas devem ser estabelecidas desde os primeiros meses, com limites nos horários de ir para cama e de acordar", confirma. Se após todas as tentativas o problema persistir, o médico pode indicar homeopatia ou fitoterapia, que não têm contraindicações e efeitos colaterais.
Dos ciclos à noite inteira 
A médica Mada Lahorgue lembra que o recém-nascido dorme em ciclos de duas a três horas. O bebê dorme, acorda, mama e dorme novamente, independentemente de ser noite ou dia.
Após os dois meses, os ciclos noturnos ficam mais longos e os de durante o dia, mais curtos. Já a partir dos 6 meses, o sono noturno acontece em dois grandes ciclos, começando a ficar mais regular.
Do 1º ao 2º anos de vida, aproximadamente, a criança já dorme a noite toda, com períodos de sesta de manhã e depois do almoço. A partir do 3º ou 4 º ano, só ocorre uma "dormidinha" diurna, em geral após o almoço. Acima dos 6 anos o sono já se concentra todo durante a noite.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Vitamina D e Sol diminuem risco de câncer de mama

Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres. E, de acordo com uma pesquisa francesa, uma dieta com fontes de vitamina D combinada à exposição solar (que também produz vitamina D) pode reduzir o risco da doença.
Cientistas do Centro de Investigação em Epidemiologia e Saúde da População acompanharam 67.721 pessoas do sexo feminino entre 41 e 72 anos ao longo de uma década. Suas dietas e os níveis de raios ultravioletas de onde viviam foram levados em consideração. Até o fim do período de análise, 2871 desenvolveram a patologia.
A equipe constatou que habitar regiões com maiores níveis de raios UV está associado a uma probabilidade menor (de quase 10%) de ter o problema em comparação com quem está em locais com taxas menores de UV. Mas o maior efeito protetor foi observado na associação de elevada radiação ultravioleta e mais consumo de vitamina D (alimentos ou suplementos). As chances são até 43% menores. Dieta rica em vitamina D, mas sem sol, não trouxe benefícios.
O pesquisador Pierre Engel disse ao jornal Daily Mailque é importante lembrar do crescimento do risco de câncer de pele ao mencionar o sol. Mas afirmou que acredita que o aumento dos níveis de vitamina D por exposição razoável ao sol (tomando as precauções necessárias) e alimentos específicos deva ser incentivado.
Testes sugerem que a vitamina D possa ter uma série de efeitos anticâncer, como retardar a propagação das células doentes. O levantamento mostrou que cerca de 45% da vitamina D referente à alimentação das voluntárias veio de peixes e frutos do mar, 16% de ovos, 11% de produtos lácteos, 10% de óleos e margarinas, e 6% de bolos.

Dieta de aveia aumenta em até 60% a perda de peso

Adeus ano velho, feliz Ano-Novo. Janeiro pode até estar começando, mas se você fez promessas para 2011, é hora de se planejar para cumpri-las. Se sua resolução de ano novo é emagrecer, aí vai uma dica preciosa: de acordo com especialistas, a aveia, mais do que um simples complemento alimentar, é uma grande aliada para a perda de peso.
A conclusão é de uma pesquisa realizada recentemente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Resultados iniciais do estudo mostraram que, quando o cereal é introduzido em uma dieta de baixa caloria, a perda de peso é bem mais significativa: 60% maior.
Segundo a professora Ana Maria Lottenberg, coordenadora do estudo, nos 16 dias da fase inicial, sem qualquer outra mudança no estilo de vida além da dieta, os pacientes que consumiram aveia chegaram a perder cerca de 2,6% do peso corporal. O mesmo não aconteceu com voluntários que, durante o teste, ingeriram uma cápsula semelhante, porém, sem aveia.
"Quando as pessoas ingeriram placebo (comprimido sem aveia), a média foi menor, 1,5%. Esta diferença pode ser explicada pela sensação de saciedade daqueles que comeram o cereal", diz.
A aveia é rica em beta-glucana, uma fibra solúvel que, além de deixar o bolo alimentar por mais tempo no trato digestivo - o que mantém a pessoa satisfeita -, reduz a absorção de gordura e glicose, que são excretadas nas fezes, além de ajudar a baixar o colesterol ruim (LDL).
Segundo Ana Maria, essa fibra, também presente em outros grãos integrais como centeio, cevada e trigo, contribui ainda para a redução do diabetes e doenças cardiovasculares - frequentes em quem sofre de obesidade.
Embora a aveia possa ser utilizada em todas as refeições, é importante restringir a quantidade diária, adverte o estudo. Em excesso, ela pode fazer até mal à saúde.
"Mesmo que a fibra traga muitos benefícios e seja rica em proteína, vitamina E, cálcio e zinco, em excesso ela diminui consideravelmente a absorção de gordura pelo corpo, prejudicando a captação de outros nutrientes", alerta a nutricionista Renata Pigliasco.
Por isso, o recomendado, segundo Renata, são duas colheres de sopa de farelo de flocos grossos por dia. "E para completar a dieta, muita água para ajudar o intestino a funcionar regularmente e não haver prisão de ventre", aconselha a nutricionista.
Confira duas receitas com aveia:
Pudim de aveia
Ingredientes
½ xícara de açúcar
4 ovos
3 colheres de sopa de açúcar
½ xícara de aveia
100 g de polpa congelada de cupuaçu
2 colheres de sopa de margarina
Modo de fazer
Para a calda, despeje o açúcar na fôrma e derreta-o em fogo baixo até que adquira uma cor dourada clara. Adicione 1 xícara de água, aumente o fogo e espere formar uma calda homogênea.
Para o pudim, bata os ingredientes no liquidificador até obter uma massa homogênea. Despeje na fôrma onde está a calda. Cubra com papel-alumínio e asse em banho-maria a 180°C.
Biscoito
Ingredientes
1 colher de linhaça
½ xícara de óleo de canola
½ xícara de aveia
3 colheres de ervas aromáticas picadas
1 pitada de sal
Modo de fazer
Hidrate a linhaça em 1 colher de sopa de água. Misture com os ingredientes até formar uma massa. Embrulhe em filme plástico e leve à geladeira por 5 minutos. Com um rolo, abra a massa. Corte os biscoitos e disponha-os em assadeira. Polvilhe por cima aveia e leve ao forno previamente aquecido. Asse por 10 minutos.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Laticínios podem diminuir risco de diabetes tipo 2

Gosta de saborear queijo, leite, iogurte, manteiga? Pois saiba que o hábito pode ser benéfico à sua saúde. De acordo com uma pesquisa americana, um componente dos laticínios, o ácido graxo trans-palmitoléico pode diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Cientistas da Escola de Saúde Pública de Harvard e colaboradores de outras instituições examinaram 3736 pessoas, acompanhadas ao longo de 20 anos. Amostras de sangue armazenadas em 1992 foram utilizadas nos testes, como informou a publicaçãoAnnals of Internal Medicine.
Em comparação com os participantes de níveis baixos do ácido, os com taxas elevadas apresentaram chance 60% menor de ter diabetes. Segundo o siteScience Daily, o composto não é produzido pelo organismo. Por ser obtido justamente a partir da gordura do leite, melhor não exagerar no consumo de seus derivados. Mais estudos são necessários para comprovar seus benefícios.

Veja "truques" para evitar a ressaca no fim de ano

Festa do trabalho na segunda-feira. Encontro de amigos na terça. Confraternização da faculdade na quarta. E, como tudo no fim de ano é motivo para várias saideiras, o fígado pode não suportar os últimos brindes. Não exagerar na bebida alcoólica é o melhor caminho. Mas, para aqueles que erram na dose, algumas dicas - como tomar uma colher de azeite antes de partir para a comemoração - podem garantir um dia seguinte menos problemático.

"O fígado precisa de um tempo para conseguir metabolizar o álcool, mas muitas vezes as pessoas exageram, bebendo mais do que o órgão consegue metabolizar. Beber com o estômago vazio é ruim, porque o álcool cai muito mais rápido na circulação sangüínea. Já quando a pessoa bebe depois de ter se alimentado, esse álcool cai mais lentamente e o fígado vai metabolizando aos poucos. Ou seja, o alimento evita que o fígado fique sobrecarregado", explica a nutróloga Tamara Mazaracki, acrescentando que castanhas natalinas, nozes e outras sementes oleaginosas são as mais indicadas.

Um hábito que pode salvar o festeiro da ressaca é tentar lembrar de se hidratar, bebendo água para diluir e amenizar os efeitos do álcool no organismo. "A desidratação dificulta o trabalho do fígado e dos rins, porque o sangue fica mais espesso. Beber água ajuda a limpar o organismo", explica Tamara.

Evitar comemorações em locais fechados, principalmente naqueles em que há muitos fumantes, também é aconselhável. "A dor de cabeça é um sinal de que o efeito tóxico do álcool atingiu o sistema nervoso central. O álcool, misturado ao monóxido do cigarro, por exemplo, aumenta a intoxicação, porque a pessoa fica sob o efeito de duas substâncias tóxicas", explica o cardiologista Ricardo Pavanello, do Hospital do Coração de São Paulo.

Melhor evitar misturas
Outra regra que não deve ser desrespeitada é não misturar bebidas destiladas, como vodca, cachaça e uísque, com fermentadas, como cerveja e chope. "Misturar bebidas é a garantia de dor de cabeça no dia seguinte. Tem gente que acha que bebeu pouca cerveja e começa a beber caipirinha. Isso é um erro", diz Tamara.

Mas nem sempre a ressaca é o maior problema. O consumo de bebida alcoólica em excesso aumenta os níveis de triglicérides no sangue, de acordo com Pavanello. No caso das bebidas destiladas, o malefício pode ser maior ainda, já que a ingestão em doses elevadas pode causar danos ao músculo do coração. "Em consumidores regulares de grandes quantidades de álcool, o etanol pode apresentar efeitos tóxicos direto no músculo cardíaco e, com o tempo, ocasionar uma miocardia alcoólica dilatada. Em pessoas com insuficiência cardíaca de qualquer origem, o consumo excessivo de álcool pode descompensar o paciente", alerta o cardiologista. 

Automedicação é um risco
Água de coco, chás de hortelã e boldo e sucos de frutas cítricas podem ajudar aqueles que esqueceram as regras e acordaram com dor de cabeça no ano novo. Nessa hora, muito cuidado com a automedicação, que pode representar um risco a mais para o fígado.