Não é à toa que se fala tanto sobre alimentação balanceada. Ela realmente tem função fundamental na manutenção da saúde. Para tirar suas dúvidas sobre o que ingerir e as consequências de hábitos inadequados, confira as explicações abaixo do médico Vladimir Schraibman, especialista em gastrocirurgia e orientador de cirurgias robóticas da área de cirurgia geral e do aparelho digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo:
1) Erros alimentares trazem algumas consequências desagradáveis. Entre elas estão prisão de ventre, gastrite, disfunção da vesicular biliar, quadros como obesidade, desnutrição grave, disfunções hormonais;
2) Pães, carnes vermelha e massas em geral ingeridas em excesso podem levar à prisão de ventre, porque são pobres em fibras;
3) Ingestão excessiva de proteína pode agravar quadros renais, enquanto a de carboidratos pode levar à obesidade. A maioria das vitaminas consumidas em quantidade superior é eliminada pelo organismo;
4) Falta de vitaminas também leva a problemas diversos. A da vitamina C, por exemplo, pode causar escorbuto (caracterizada por hemorragias, alteração das gengivas e queda da resistência às infecções);
5) De modo geral, dietas equilibradas com carnes brancas, ausência de farinha branca, verduras, legumes, poucos conservantes e acidulantes, sem refrigerantes e doces, proporcionam um ótimo equilíbrio aos órgãos e ajudam no funcionamento correto deles;
6) Para se obter a quantidade ideal de vitaminas, proteínas e carboidratos, um adulto deve consumir, por dia, de seis a 11 porções (cada porção equivale ao volume de uma colher de sopa cheia) de cereais, pães, arroz e massas; três a cinco de vegetais; duas a quatro de frutas; três de carnes, peixes, aves, ovos, feijões e nozes; duas de leite, iogurte e queijos; e uma de gorduras, óleos e açúcar;
7) As refeições na terceira idade devem ser pouco abundantes e repartidas, com a meta de não sobrecarregar o estômago. É que, além de alterações na dentição, que dificultam a mastigação, as funções digestivas estão diminuídas. À medida que aumenta a idade, a tendência é que a alimentação se torne isocalórica, ou seja, com baixa caloria, já que se gasta menos energia;
8) A quantia que as crianças devem ingerir varia de acordo com o peso. De maneira geral, é mais que os adultos, pois, além de realizarem muitas atividades físicas, ainda necessitam de nutrientes para o crescimento. Visitas regulares ao pediatra indicam se a garotada está na curva de ganho de peso e de altura adequadas. Se o médico constatar deficiência, define uma dieta nutricional, que pode estar aliada com o tratamento medicamentoso.
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