quinta-feira, 30 de setembro de 2010

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Levar um fora faz seu coração literalmente parar.

Dói no coração
Ter o coração partido ao levar um fora tem um impacto muito além do sentido figurado - além do abalo emocional, um fora irá literalmente afetar seu coração.
Um novo estudo constatou que ser rejeitado por uma outra pessoa causa uma queda repentina nos batimentos cardíacos.
O estudo, realizado por cientistas das universidades de Amsterdã e Leiden, na Holanda, foi publicado na revistaPsychological Science.
A pesquisa mostrou que a chamada "dor social" inclui os mesmos processos cerebrais que a dor física.
Quero que você goste de mim
Para o estudo, voluntários foram convidados a enviar para os pesquisadores uma fotografia de si mesmos. Eles foram informados de que, para um estudo sobre primeiras impressões, estudantes de outra universidade iriam ver as fotos e avaliar se gostaram deles.
Esta foi apenas uma história fictícia para a experiência real. Poucas semanas depois, cada voluntário foi até o laboratório, teve eletrodos colocados no peito para um eletrocardiograma, e olharam para uma série de fotos de estudantes de outra universidade.
A cada rosto, os pesquisadores pediam que os voluntários tentassem adivinhar se aquela pessoa havia gostado deles. Em seguida, eles foram informados se a pessoa realmente gostou ou não deles, embora esta fosse apenas uma resposta gerada por computador.
Parada no coração
A taxa de batimentos cardíacos caiu antecipando-se ao momento de ouvir a opinião que o estudante da foto supostamente tinha a respeito deles.
A frequência cardíaca também foi afetada depois da informação - mas quando era dito que o voluntário da foto não havia gostado deles, o ritmo do coração diminuía ainda mais, e era mais lento para subir de volta à taxa normal.
A frequência cardíaca diminuiu mais nas pessoas que esperavam que a outra pessoa gostasse delas - naqueles voluntários que haviam gostado das pessoas na foto e, portanto, esperavam alguma forma de reciprocidade.
Os resultados sugerem que o sistema nervoso autônomo, que controla funções como a digestão e a circulação, envolve-se quando se é rejeitado socialmente. "Uma rejeição social inesperada pode literalmente 'parar' o coração, refletido na forma de uma redução temporária da frequência cardíaca," escrevem os pesquisadores.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Bebês amamentados somente com leite materno até os 6 meses têm melhor imunidade.

Bebês alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade ganham proteção extra contra infecções, dizem cientistas gregos.
O efeito observado independe de fatores como acesso à saúde e programas de vacinação, eles explicam.
Segundo os especialistas da Universidade de Creta, o segredo estaria na composição do leite materno.
As conclusões do estudo, que envolveu pouco mais de 900 bebês vacinados, foram publicadas na revista científica Archives of Diseases in Childhood.
A equipe ressalta, no entanto, que o benefício só ocorre quando o bebê é alimentado com leite da mãe apenas. Ou seja, acrescentar fórmulas ao leite materno não produz o mesmo efeito.
Especialistas em todo o mundo já recomendam que bebês sejam alimentados somente com leite materno pelo menos durante os seis primeiros meses de vida.
Sapinho
Os pesquisadores gregos monitoraram a saúde de 926 bebês durante 12 meses, registrando quaisquer infecções ocorridas em seu primeiro ano de vida.
Entre as infecções registradas estavam doenças respiratórias, do ouvido e candidíase oral (sapinho).
Os recém-nascidos receberam todas as vacinas de rotina e tinham acesso a tratamentos de saúde de alto nível.
Quase dois terços das mães amamentaram seus filhos durante o primeiro mês, mas o número caiu para menos de um quinto (menos de 20%) seis meses depois.
Apenas 91 bebês foram alimentados exclusivamente com o leite da mãe durante os seis primeiros meses.
Os pesquisadores constataram que esse grupo apresentou menos infecções comuns durante seu primeiro ano de vida do que os bebês que foram parcialmente amamentados ou não amamentados.
Anticorpos da mãe
E as infecções que os bebês contraíram foram menos severas, mesmo levando-se em conta outros fatores que podem influenciar os riscos de infecção, como número de irmãos e exposição à fumaça de cigarro.
O pesquisador Emmanouil Galanakis e sua equipe disseram que a composição do leite materno explica os resultados do estudo.
O leite materno contém anticorpos recebidos da mãe, assim como outros fatores imunológicos e nutricionais que ajudam o bebê a se defender de infecções.
"As mães deveriam ser avisadas pelos profissionais de saúde de que, em adição a outros benefícios, a amamentação exclusiva ajuda a prevenir infecções em bebês e diminui a frequência e severidade das infecções", os especialistas dizem.
Fonte: Diario da saúde

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Governo lança Campanha Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos.

BRASÍLIA - O Ministério da Saúde lança nesta segunda-feira, 27, no Auditório Emílio Ribas, em Brasília, a Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos.
O slogan desta edição, focado nos receptores de órgãos, é "Seja um doador e só assim serei feliz, bem feliz".
Além da campanha, o ministério anuncia medidas para o setor que, juntamente com a mobilização social, devem resultar no aumento de até 20% do número de transplantes realizados no País. Em 2009, foram feitos 20.253 cirurgias desse tipo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 
Fonte: Estadão Online

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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Pediatras não sabem prevenir doenças cardíacas.

Apenas um terço dos pediatras de São Paulo sabem como prevenir a formação das placas de gordura nas artérias das crianças. O problema leva a doenças cardiovasculares no futuro.

O dado é de uma pesquisa do Instituto do Coração, em São Paulo, que buscou avaliar o grau de conhecimento da diretriz para a prevenção da aterosclerose na infância.

O documento estabelece condutas como dosagem de colesterol a partir dos dez anos e medida da pressão arterial a partir dos três.

O estudo entrevistou 370 especialistas que atuam na rede pública e em consultórios particulares. Eles responderam a um questionário sobre a diretriz e deram informações sobre tempo de formação, atuação em área acadêmica, entre outras.

Dos pediatras entrevistados, 65,7% afirmaram não ter conhecimento prévio da diretriz. Apenas 136 (36,7%) alcançaram o valor estipulado como nota de corte -70% de respostas corretas. "Esperávamos encontrar desconhecimento, mas não tanto", diz a biomédica Adriana Grosso, uma das autoras. Pediatras mais novos, aqueles que atuam na rede pública e os ligados ao meio acadêmico tiveram melhor desempenho.

A diretriz foi publicada em 2005 e deveria ser uma referência para estabelecer estratégias de prevenção da aterosclerose. "O problema deixa de ser detectado e não se faz a prevenção", diz Grosso.

Estudos mostram que a formação de placas de gordura na parede das artérias começa ainda na infância e é influenciada por fatores como colesterol alto, má alimentação, sedentarismo e hipertensão arterial.

Dados brasileiros mostram a dimensão do problema. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, 68,4% das crianças entre cinco e nove anos têm taxas de gordura alteradas, diz um estudo.

Fonte: Folha de S.Paulo


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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Medicamento contra colesterol é eficaz contra câncer de próstata, diz estudo

Pesquisadores canadenses descobriram que um medicamento receitado a pacientes com alta taxa de colesterol também pode ser eficaz no tratamento contra o câncer de próstata, revelou um estudo publicado este mês.

A rosuvastatina parece impedir o crescimento de um tumor na próstata de ratos, segundo o estudo divulgado na revista "European Urology".

"Nossos resultados são uma prova sólida e uma boa razão para que sejam iniciados testes clínicos sobre os efeitos da enzima estatina no tratamento do câncer de próstata", disse o doutor Xiao-Yan Wen, do hospital St Michael's, de Toronto.


O câncer de próstata afeta um em cada sete canadenses, e um em cada 27 morrerá. Apesar dos avanços no tratamento, vários pacientes atingem estágios avançados desta doença.

A equipe de pesquisas administrou 2.000 moléculas a peixes tropicais e identificaram que em sete deles o desenvolvimento de seus vasos sanguíneos secundários ficou mais lento.

Esses peixes, os Percina caprodes, que vivem em águas doces, são usados pelos cientistas porque seu organismo tem alguns pontos semelhantes ao organismo humano.

Os pesquisadores testaram depois a eficácia de uma das moléculas, a rosuvastatina, em um rato portador de células de câncer de próstata e descobriram que impedia o crescimento do tumor, aparentemente, sem efeitos colaterais.

No homem, esta molécula tornaria mais eficazes as radiações, supõem os cientistas. Se esta hipótese for confirmada por meio de testes clínicos, o tratamento contra o câncer de próstata de alguns pacientes ficará mais barato e menos tóxico.
Fonte: FOLHA DE S.PAULO

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

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Risco cardíaco é 60% maior para quem trabalha em excesso

Quem trabalha de três a quatro horas a mais do que as oito regulamentares aumenta em 60% as chances de desenvolver doenças coronárias, em relação aos que batem o cartão na hora certa

Esses profissionais estariam mais suscetíveis a sofrer de obstrução das artérias coronárias, desencadeando angina (dor no peito devido ao entupimento) e até infarto.

Os dados são de uma pesquisa publicada no "European Heart Journal", que seguiu 6.000 britânicos de meia-idade por 11 anos. Segundo Luiz Antonio Machado Cesar, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, o que está por trás do resultado não é o trabalho em si, mas os fatores de risco que cercam quem trabalha demais.

"Essas pessoas são mais estressadas e têm menos tempo para praticar atividades físicas, se alimentar melhor e dormir melhor."

O cardiologista Hélio Castello, do hospital Bandeirantes, comenta: "A pressão arterial de quem trabalha demais tende a ser mais elevada, já que a pressão é maior em situações de alerta".

PREVENÇÃO

Se não dá para reduzir as horas de trabalho, Roberto Kalil Filho, diretor do centro de cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, recomenda uma dieta balanceada, uma hora diária de exercícios e exames periódicos.

"Há sempre um vácuo no dia em que as pessoas fazem coisas supérfluas e que poderia ser ocupado com exercícios", afirma. "O trabalho não mata ninguém. O que mata é não se cuidar."
Fonte: Folha de S.Paulo

terça-feira, 21 de setembro de 2010

As doenças mais perigosas para elas e para eles

Estudo do IBGE mostra que mulheres morrem mais de doenças endócrinas e os homens são mais vítimas de violência

Os homens e as mulheres do Brasil morrem pelos mesmos motivos. Ainda assim, algumas doenças se mostram mais perigosas para o sexo feminino do que o masculino, mostra estudo divulgado hoje (17/9) pelo IBGE.

O que os homens ensinam sobre a saúde da mulher. E vice-versa.

Infarto é 50% mais fulminante em mulheres.

Brasileiras estão mais obesas.

Coração.

Segundo os dados, apesar do coração ser um ponto frágil unissex ¿ os infartos ocupam o topo do ranking das causas de óbito nos dois sexos ¿ a lista feita com base no Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde aponta que as panes cardíacas, acidente vascular cerebral e pressão alta ocupam mais espaço no ranking de morte feminino: 33% da lista delas contra 26,9% na da deles.

Violência.

Outra conclusão do estudo é que violência é mais letal para os homens. Entre eles, 18,1% do total de mortes são provocadas por acidentes de trânsito, homicídios ou suicídios. Já no recorte feminino, a taxa cai para 4,9%. Quando são vítimas de causas externas, as mulheres morrem mais em colisões de automóveis, enquanto o universo masculino perde a vida em agressões e assassinatos.

Câncer.

O mesmo estudo do IBGE aponta que as mulheres resistem menos ao câncer, já que os tumores são responsáveis por 17% das mortes femininas frente a 14,6% entre eles. Uma das explicações é que elas vão mais aos médicos e diagnosticam mais os tumores. Outro dado é que após os 60 anos, as mulheres perdem a proteção hormonal de ficam mais suscetíveis à doença.

Doenças Endócrinas.

Diabetes, obesidade, desnutrição e problemas na tireóide também são mais vilões para as mulheres. As chamadas doenças endócrinas respondem por 7,8% das causas de morte delas contra 4,6% deles.
Portal IG(21/09/2010)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

SEMANA DO CORAÇÃO - Exame ajuda a planejar intervenções

Novo tipo de ressonância magnética em 3D funde imagens dos vasos sanguíneos aos das lesões no músculo

Técnica desenvolvida no Canadá foi testada em pacientes cardíacos e permite direcionar melhor os tratamentos
Um novo tipo de exame do coração pode melhorar resultados de angioplastias, pontes de safena e colocação de marcapassos.

A ressonância magnética em três dimensões desenvolvida por médicos da University of Western Ontario, no Canadá, consegue fundir duas imagens em uma: o mapeamento de vasos do coração e o das lesões no músculo cardíaco, como fibroses e cicatrizes causadas por infartos e inflamações.

Segundo o líder da pesquisa, James White, ter essa imagem combinada permite direcionar os tratamentos para vasos que irrigam partes do coração que ainda podem responder aos procedimentos, e não para as regiões lesionadas. Assim, seria possível melhorar a taxa de sucesso das intervenções.

Os pesquisadores do Canadá testaram a ressonância em 55 pacientes que fariam angioplastia ou colocariam marcapasso. Os resultados foram publicados no "Journal of the American College of Cardiology: Cardiovascular Imaging".

SINCRONIA

Carlos Eduardo Rochitte, cardiologista do Incor (Instituto do Coração do HC), afirma que o exame pode ser útil em tratamentos de ressincronização, feitos quando dois lados do músculo não estão contraindo ao mesmo tempo.

Nesses casos, é necessário colocar um marcapasso duplo, que passa pelos vasos do ventrículo esquerdo. É preciso saber onde estão os vasos e se não há fibrose na área onde vai ficar o aparelho. "Esse exame dá as duas informações", diz Rochitte.

O especialista também vê benefícios para pontes de safena e angioplastias. "O objetivo desses procedimentos é restabelecer o fluxo de sangue para uma região do músculo. Se ela tiver fibrose, não vai valer a pena." Ele destaca, no entanto, que a tomografia tem maior precisão para avaliar a condição dos vasos.

"A visualização pela ressonância ainda é limitada. Há técnicas de fusão de tomografia e ressonância, por exemplo, para esse tipo de exame." Ainda assim, a ressonância tem a vantagem de não envolver radiação, é inócua para o paciente.

NA PRÁTICA

A adoção do exame na prática clínica ainda precisa ser avaliada, para Rochitte.

"A gente tem que ver o que é importante e o que é essencial. Não sei se isso vai se tornar essencial." Mesmo assim, ele acredita que esse tipo de inovação é a tendência dos exames. "O caminho é o uso de 3D e de imagens que podem ser facilmente analisadas", afirma.
Fonte: Folha de S.Paulo


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INFÂNCIA - Sedentarismo e má alimentação sobem risco de ter asma

DE SÃO PAULO - Crianças sedentárias e que têm maus hábitos alimentares apresentam mais risco de desenvolver asma ainda que não sejam obesas, revela um estudo da Universidade West Virginia, nos Estados Unidos. Segundo os autores, alterações no metabolismo podem estar associadas à doença na infância. Os pesquisadores avaliaram dados como índice de massa corporal de cerca de 18 mil crianças com idades entre quatro e doze anos.

Embora a prevalência de asma seja maior entre as obesas, o artigo sugere que mudanças no metabolismo dos triglicérides e da glicose podem aumentar o risco de desenvolvê-la mesmo naquelas que têm peso normal.

A pesquisa foi publicada no "Journal of Respiratory and Critical Care Medicine".


Fonte: Folha de S.Paulo

domingo, 19 de setembro de 2010

Anvisa esclarece suspensão de pílula do dia seguinte.


Em virtude da suspensão da importação dos medicamentos Femina, Postinor Uno e Postinor 2 e para corretamente orientar as usuárias destes medicamentos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária vem a público esclarecer que os produtos que se encontram em comercialização no Brasil não apresentam risco para as usuárias.
A suspensão da importação é uma medida preventiva e foi adotada após a realização de uma inspeção pela Anvisa na fábrica localizada em Budapeste, na Hungria. Na ocasião, a Anvisa verificou que alguns procedimentos não estavam em conformidade com a legislação sanitária brasileira, como por exemplo, falhas em documentação. Estas falhas não representam risco ao produto e sua eficácia, mas são motivos legais e técnicos para suspensão da importação.
De acordo com informações do fabricante, as correções solicitadas pela Anvisa já estão sendo feitas e uma nova inspeção irá ocorrer no próximo dia 18 de outubro. A importação dos medicamentos voltará a ser realizada tão logo as condições de atendimento às normas sejam comprovadas.
Femina, Postinor Uno, Postinor 2 são conhecidas como pílulas do dia seguinte utilizadas para contracepção de emergência. Seu uso deve ser sempre orientado por um profissional médico ou farmacêutico.


Fonte: Anvisa

Doença de Parkinson pode ser controlada.

Uma boa notícia para conter o avanço da Doença de Parkinson foi publicada essa semana. Um estudo analisou que a enfermidade pode ser detectada antes de se desenvolver e até mesmo controlada por tratamentos já existentes. De acordo com reportagem do Zero Hora, a pesquisa, realizada pela Universidade de Columbia, em Nova York, destacou o papel desempenhado contra a doença de Parkinson pelas poliaminas, proteínas já conhecidas por favorecerem a proliferação de células cancerosas. Segundo a experiência, uma taxa elevada de poliaminas no cérebro favorece a neurodegeneração que caracteriza esta doença.


Fonte: Guia da Farmácia

sábado, 18 de setembro de 2010

Exame prevê câncer de próstata com 25 anos de antecedência

 
Um simples exame de sangue pode determinar os riscos de que homens acima dos 60 anos morram de câncer de próstata. De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, pesquisadores do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, de Nova York, e da Universidade Lund, Suécia descobriram que o teste PSA (antígeno prostático específico), que já era usado por médicos, pode detectar os riscos de desenvolvimento da doença num período de até 25 anos a partir de sua coleta. Ainda segundo a reportagem, o estudo analisou o sangue de 1.167 homens sexagenários e os acompanhou até que completassem 85 anos. A conclusão foi que os pacientes com níveis maiores do que 2 ng/ml do antígeno no exame tinham grandes riscos e deveriam ser acompanhados periodicamente. Já aqueles cujas amostras eram inferiores a 1 ng/ml apresentavam apenas 0,2% de chances de apresentar a doença.

                                                                                                                           Fonte: Guia da Farmácia

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sem dieta, exercícios físicos não ajudam a reverter a obesidade

Pesquisa inglesa diz que não há perda de peso sem redução de consumo de comida

Quem está acima do peso e acredita que exercícios podem deixá-la magra está vivendo uma ilusão. Só uma dieta a longo prazo leva a uma perda significativa de peso, segundo um estudo divulgado na Inglaterra.

A crença de que exercícios podem ser usados para combater a epidemia de obesidade está errada porque, diz o estudo, só treinos muito longos e intensos têm algum impacto sobre o peso.

"A única maneira de reverter a obesidade é reduzir a ingestão de comida", afirmou o professor John Speakman, da Universidade de Aberdeen, na Inglaterra.

"É importante que os governos percebam que, se quiserem estimular a perda de peso, é melhor divulgar práticas de alimentação saudável e não a prática de exercícios", disse Speakman.

Uma em cada cinco pessoas na Inglaterra são obesas, e 61% da população está acima do peso. [No Brasil, o sobrepeso já atinge quase a metade da população.]

Speakman, que é diretor do instituto de ciências biológicas e ambientais em Aberdeen, apresentou suas conclusões no British Science Festival, na Inglaterra.

Ele afirma que o senso comum sobre obesidade está errado, porque seus estudos mostram que os níveis de atividade física mudaram pouco nos últimos 25 anos. Já o consumo de calorias subiu um terço, para 3.500 por dia.

"Para perder 300 calorias de um sanduíche, uma pessoa teria que correr por uma hora. Para reduzir o peso de um obeso para níveis normais, seria necessário que ele caminhasse por quatro ou cinco horas por dia." 
Fonte: Folha de São Paulo


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Diagnóstico de deficit de atenção divide especialistas

Parte dos psiquiatras diz que números do transtorno são superestimados

Segundo psicólogo holandês que veio ao Brasil discutir o tema, não tratar a doença traz riscos para crianças

O transtorno de deficit de atenção e hiperatividade (TDAH), distúrbio que prejudica o aprendizado de crianças, tem provocado intensa polêmica no meio médico. Segundo estimativas publicadas pela ABDA (Associação Brasileira de Deficit de Atenção), cerca de 5% dos jovens são portadores do distúrbio, mas um grupo de especialistas critica o que chama de "superdiagnóstico da doença" e as formas de lidar com os sintomas.

Convidado para um simpósio internacional sobre TDAH realizado neste mês pela Universidade Federal de São Paulo, o psicólogo Joseph Sergeant, da Universidade Vrije, Holanda, afirma que o transtorno deve ser tratado o mais rápido possível.

"Um jovem portador de TDAH que não desenvolveu todos os seus potenciais por falta de tratamento pode nunca atingir objetivos como ingressar numa universidade", afirma. Sergeant diz que os médicos são mal preparados para detectar o transtorno. "A medicina é setorizada e o transtorno é multifatorial. Não há especialidade que domine todas as áreas envolvidas no problema."

SUPERDIAGNÓSTICOS

Para Marilene Proença, conselheira-presidente do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, o problema é outro. Ela diz que há uma "onda de superdiagnósticos" em curso, "feitos de forma subjetiva e sem comprovação científica".

Segundo a psicóloga, muitos dos sintomas atribuídos ao transtorno, como agitação, distração e dificuldade de planejamento, são respostas da criança ao ambiente ou até uma inadequação aos métodos de ensino da escola.

Maria Aparecida Moysés, professora de pediatria da Unicamp, engrossa o coro: "Eu não estou nem mesmo convencida de que [o TDAH] seja uma doença. Não há nenhuma comprovação neurológica disso", afirma.

Mas, para um grupo considerável de psiquiatras, não se pode duvidar da existência do distúrbio e nem mesmo desprezar seus sinais.

O psicólogo holandês Sergeant afirma que o diagnóstico correto não leva em conta só a presença dos sintomas, mas o quanto eles prejudicam a vida da pessoa.

"Há pesquisas indicando que portadores do transtorno têm tendência de se tornar alcoólatras ou se envolver com drogas e criminalidade."

Para Maria Conceição do Rosário, professora de psiquiatria da Unifesp, as posições contrárias à caracterização da doença não passam de escolhas políticas: "Existem mais de 17 mil artigos científicos publicados sobre o transtorno. Não dá pra dizer que não existe".

SUBMISSÃO QUÍMICA

Raul Gorayeb, colega de Rosário no Departamento de Psiquiatria da Unifesp, discorda dessa opinião.

"A atenção das pessoas varia conforme o interesse delas e querer transformar isso no diagnóstico de uma doença é um absurdo", afirma.

Gorayeb vê problemas na prescrição da Ritalina, remédio usado no tratamento do transtorno, que pode ter efeitos colaterais graves: "O metilfenidato [componente da Ritalina] é derivado da anfetamina, tem todos os efeitos da anfetamina".

Sergeant rebate: "A medicação não é a única forma possível de tratamento, mas em casos mais severos, é a mais recomendada".

A pediatra Maria Aparecida Moysés vê na medicação uma forma de controlar as crianças: "Aqueles que têm comportamentos diferentes passam a ser contidos, nem que seja quimicamente", diz.

Segundo ela, os efeitos dos remédios nas crianças são, na verdade, reações adversas a eles: "A criança fica tranquila, quieta, presta atenção, mas isso é sinal de toxicidade da medicação e não um efeito terapêutico".

Para Rosário, da Unifesp, não é possível desprezar os fatores biológicos do transtorno, ainda que o ambiente exerça influência sobre o comportamento da criança. 
Fonte: Folha de São Paulo

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Álcool e cigarro podem retardar o início da puberdade

O consumo precoce de álcool e cigarros pode atrasar o início da puberdade. Isso é o que sugere um estudo da Universidade de Oklahoma, nos Estados Unidos, que avaliou informações de 3.106 meninas com idades entre 11 e 21 anos.

As que experimentaram as substâncias antes da puberdade tiveram um risco quatro vezes maior de apresentar atrasos no desenvolvimento dos seios, entre outros.

Segundo os autores, quando a puberdade ocorre após os 13 anos, há mais risco de a menina crescer menos e de seus ossos ficarem mais fracos.

Estudos com animais sugerem que o consumo de álcool e cigarro cedo demais afeta níveis hormonais. 
Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Brasil é 2º maior produtor de tecnologia médica

O Brasil é o segundo maior produtor de equipamentos e tecnologia médica entre os países emergentes, perdendo apenas para a China. A constatação é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que anteontem publicou seu primeiro levantamento sobre o setor. Segundo o relatório, as empresas brasileiras venderam US$ 2,6 bilhões em 2009.

No documento, a OMS afirma que a inovação na medicina significa também a criação de instrumentos baratos e eficientes para o diagnóstico e o tratamento de doenças. 'A indústria de aparelhos médicos tem em suas mãos a grande promessa para a saúde pública', afirmou Margaret Chan, diretora da OMS.

O relatório diz que o controle sobre o setor está nas mãos de países ricos. Europa e EUA vendem quatro de cada cinco aparelhos comercializados no mundo, em um mercado anual de US$ 210 bilhões. Só os EUA vendem por ano US$ 91,3 bilhões - 40% do mercado. O Japão vem em segundo (US$ 22,7 bilhões).

Pela primeira vez, países emergentes surgem como atores desse comércio. A China vem em primeiro, com vendas em 2009 de US$ 6,1 bilhões, na frente de tradicionais fabricantes como Suíça e Itália. 
Fonte: O Estado de São Paulo

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ENCARTE DO MÊS - OFERTAS IMBATÍVEIS








Aperto de mão firme indica que a pessoa vai viver mais, diz estudo

Cientistas da University College London, Inglaterra, concluíram que pessoas com aperto de mão forte estão propensas a viver por mais tempo do que aquelas cujo cumprimento é fraco.

Segundo apontou a pesquisa, os índices de mortalidade eram 67% maiores entre aqueles com aperto fraco se comparados aos que cumprimentam com as mãos mais firmes. O estudo levou em conta mais de 30 pesquisas que já haviam sido realizadas, associando a capacidade física à mortalidade. A maioria dos pacientes analisados era maior de 60 anos.

Além da firmeza no aperto de mão, outros dados como a habilidade para se levantar de uma cadeira, capacidade de se equilibrar em uma perna só e velocidade para caminhar foram analisados.

Em todos os casos, aqueles que tinham os piores resultados estavam mais suscetíveis a ter uma morte prematura.

Os que andavam mais lentamente, por exemplo, tinham o triplo de chances de morrer se comparados aos que conseguiam andar mais rápido.

No caso do cumprimento de mão, as diferenças nos índices de longevidade foram notadas até em quem tinha menos de 60 anos e que não apresentava sinais de saúde precária.

Os cientistas esperam que com esses testes simples possam detectar pacientes de risco com mais facilidade. 
Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

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sábado, 4 de setembro de 2010

ENCARTE DO MÊS