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Pesquisadores canadenses descobriram que um medicamento receitado a pacientes com alta taxa de colesterol também pode ser eficaz no tratamento contra o câncer de próstata, revelou um estudo publicado este mês. A rosuvastatina parece impedir o crescimento de um tumor na próstata de ratos, segundo o estudo divulgado na revista "European Urology". "Nossos resultados são uma prova sólida e uma boa razão para que sejam iniciados testes clínicos sobre os efeitos da enzima estatina no tratamento do câncer de próstata", disse o doutor Xiao-Yan Wen, do hospital St Michael's, de Toronto. O câncer de próstata afeta um em cada sete canadenses, e um em cada 27 morrerá. Apesar dos avanços no tratamento, vários pacientes atingem estágios avançados desta doença. A equipe de pesquisas administrou 2.000 moléculas a peixes tropicais e identificaram que em sete deles o desenvolvimento de seus vasos sanguíneos secundários ficou mais lento. Esses peixes, os Percina caprodes, que vivem em águas doces, são usados pelos cientistas porque seu organismo tem alguns pontos semelhantes ao organismo humano. Os pesquisadores testaram depois a eficácia de uma das moléculas, a rosuvastatina, em um rato portador de células de câncer de próstata e descobriram que impedia o crescimento do tumor, aparentemente, sem efeitos colaterais. No homem, esta molécula tornaria mais eficazes as radiações, supõem os cientistas. Se esta hipótese for confirmada por meio de testes clínicos, o tratamento contra o câncer de próstata de alguns pacientes ficará mais barato e menos tóxico. |
Fonte: FOLHA DE S.PAULO |
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Quem trabalha de três a quatro horas a mais do que as oito regulamentares aumenta em 60% as chances de desenvolver doenças coronárias, em relação aos que batem o cartão na hora certa Esses profissionais estariam mais suscetíveis a sofrer de obstrução das artérias coronárias, desencadeando angina (dor no peito devido ao entupimento) e até infarto. Os dados são de uma pesquisa publicada no "European Heart Journal", que seguiu 6.000 britânicos de meia-idade por 11 anos. Segundo Luiz Antonio Machado Cesar, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, o que está por trás do resultado não é o trabalho em si, mas os fatores de risco que cercam quem trabalha demais. "Essas pessoas são mais estressadas e têm menos tempo para praticar atividades físicas, se alimentar melhor e dormir melhor." O cardiologista Hélio Castello, do hospital Bandeirantes, comenta: "A pressão arterial de quem trabalha demais tende a ser mais elevada, já que a pressão é maior em situações de alerta". PREVENÇÃO Se não dá para reduzir as horas de trabalho, Roberto Kalil Filho, diretor do centro de cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, recomenda uma dieta balanceada, uma hora diária de exercícios e exames periódicos. "Há sempre um vácuo no dia em que as pessoas fazem coisas supérfluas e que poderia ser ocupado com exercícios", afirma. "O trabalho não mata ninguém. O que mata é não se cuidar." |
Fonte: Folha de S.Paulo |
Estudo do IBGE mostra que mulheres morrem mais de doenças endócrinas e os homens são mais vítimas de violência Os homens e as mulheres do Brasil morrem pelos mesmos motivos. Ainda assim, algumas doenças se mostram mais perigosas para o sexo feminino do que o masculino, mostra estudo divulgado hoje (17/9) pelo IBGE. O que os homens ensinam sobre a saúde da mulher. E vice-versa. Infarto é 50% mais fulminante em mulheres. Brasileiras estão mais obesas. Coração. Segundo os dados, apesar do coração ser um ponto frágil unissex ¿ os infartos ocupam o topo do ranking das causas de óbito nos dois sexos ¿ a lista feita com base no Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde aponta que as panes cardíacas, acidente vascular cerebral e pressão alta ocupam mais espaço no ranking de morte feminino: 33% da lista delas contra 26,9% na da deles. Violência. Outra conclusão do estudo é que violência é mais letal para os homens. Entre eles, 18,1% do total de mortes são provocadas por acidentes de trânsito, homicídios ou suicídios. Já no recorte feminino, a taxa cai para 4,9%. Quando são vítimas de causas externas, as mulheres morrem mais em colisões de automóveis, enquanto o universo masculino perde a vida em agressões e assassinatos. Câncer. O mesmo estudo do IBGE aponta que as mulheres resistem menos ao câncer, já que os tumores são responsáveis por 17% das mortes femininas frente a 14,6% entre eles. Uma das explicações é que elas vão mais aos médicos e diagnosticam mais os tumores. Outro dado é que após os 60 anos, as mulheres perdem a proteção hormonal de ficam mais suscetíveis à doença. Doenças Endócrinas. Diabetes, obesidade, desnutrição e problemas na tireóide também são mais vilões para as mulheres. As chamadas doenças endócrinas respondem por 7,8% das causas de morte delas contra 4,6% deles. |
Portal IG(21/09/2010) |
Novo tipo de ressonância magnética em 3D funde imagens dos vasos sanguíneos aos das lesões no músculo Técnica desenvolvida no Canadá foi testada em pacientes cardíacos e permite direcionar melhor os tratamentos Um novo tipo de exame do coração pode melhorar resultados de angioplastias, pontes de safena e colocação de marcapassos. A ressonância magnética em três dimensões desenvolvida por médicos da University of Western Ontario, no Canadá, consegue fundir duas imagens em uma: o mapeamento de vasos do coração e o das lesões no músculo cardíaco, como fibroses e cicatrizes causadas por infartos e inflamações. Segundo o líder da pesquisa, James White, ter essa imagem combinada permite direcionar os tratamentos para vasos que irrigam partes do coração que ainda podem responder aos procedimentos, e não para as regiões lesionadas. Assim, seria possível melhorar a taxa de sucesso das intervenções. Os pesquisadores do Canadá testaram a ressonância em 55 pacientes que fariam angioplastia ou colocariam marcapasso. Os resultados foram publicados no "Journal of the American College of Cardiology: Cardiovascular Imaging". SINCRONIA Carlos Eduardo Rochitte, cardiologista do Incor (Instituto do Coração do HC), afirma que o exame pode ser útil em tratamentos de ressincronização, feitos quando dois lados do músculo não estão contraindo ao mesmo tempo. Nesses casos, é necessário colocar um marcapasso duplo, que passa pelos vasos do ventrículo esquerdo. É preciso saber onde estão os vasos e se não há fibrose na área onde vai ficar o aparelho. "Esse exame dá as duas informações", diz Rochitte. O especialista também vê benefícios para pontes de safena e angioplastias. "O objetivo desses procedimentos é restabelecer o fluxo de sangue para uma região do músculo. Se ela tiver fibrose, não vai valer a pena." Ele destaca, no entanto, que a tomografia tem maior precisão para avaliar a condição dos vasos. "A visualização pela ressonância ainda é limitada. Há técnicas de fusão de tomografia e ressonância, por exemplo, para esse tipo de exame." Ainda assim, a ressonância tem a vantagem de não envolver radiação, é inócua para o paciente. NA PRÁTICA A adoção do exame na prática clínica ainda precisa ser avaliada, para Rochitte. "A gente tem que ver o que é importante e o que é essencial. Não sei se isso vai se tornar essencial." Mesmo assim, ele acredita que esse tipo de inovação é a tendência dos exames. "O caminho é o uso de 3D e de imagens que podem ser facilmente analisadas", afirma. |
Fonte: Folha de S.Paulo |
Pesquisa inglesa diz que não há perda de peso sem redução de consumo de comida Quem está acima do peso e acredita que exercícios podem deixá-la magra está vivendo uma ilusão. Só uma dieta a longo prazo leva a uma perda significativa de peso, segundo um estudo divulgado na Inglaterra. A crença de que exercícios podem ser usados para combater a epidemia de obesidade está errada porque, diz o estudo, só treinos muito longos e intensos têm algum impacto sobre o peso. "A única maneira de reverter a obesidade é reduzir a ingestão de comida", afirmou o professor John Speakman, da Universidade de Aberdeen, na Inglaterra. "É importante que os governos percebam que, se quiserem estimular a perda de peso, é melhor divulgar práticas de alimentação saudável e não a prática de exercícios", disse Speakman. Uma em cada cinco pessoas na Inglaterra são obesas, e 61% da população está acima do peso. [No Brasil, o sobrepeso já atinge quase a metade da população.] Speakman, que é diretor do instituto de ciências biológicas e ambientais em Aberdeen, apresentou suas conclusões no British Science Festival, na Inglaterra. Ele afirma que o senso comum sobre obesidade está errado, porque seus estudos mostram que os níveis de atividade física mudaram pouco nos últimos 25 anos. Já o consumo de calorias subiu um terço, para 3.500 por dia. "Para perder 300 calorias de um sanduíche, uma pessoa teria que correr por uma hora. Para reduzir o peso de um obeso para níveis normais, seria necessário que ele caminhasse por quatro ou cinco horas por dia." |
Fonte: Folha de São Paulo |
Parte dos psiquiatras diz que números do transtorno são superestimados Segundo psicólogo holandês que veio ao Brasil discutir o tema, não tratar a doença traz riscos para crianças O transtorno de deficit de atenção e hiperatividade (TDAH), distúrbio que prejudica o aprendizado de crianças, tem provocado intensa polêmica no meio médico. Segundo estimativas publicadas pela ABDA (Associação Brasileira de Deficit de Atenção), cerca de 5% dos jovens são portadores do distúrbio, mas um grupo de especialistas critica o que chama de "superdiagnóstico da doença" e as formas de lidar com os sintomas. Convidado para um simpósio internacional sobre TDAH realizado neste mês pela Universidade Federal de São Paulo, o psicólogo Joseph Sergeant, da Universidade Vrije, Holanda, afirma que o transtorno deve ser tratado o mais rápido possível. "Um jovem portador de TDAH que não desenvolveu todos os seus potenciais por falta de tratamento pode nunca atingir objetivos como ingressar numa universidade", afirma. Sergeant diz que os médicos são mal preparados para detectar o transtorno. "A medicina é setorizada e o transtorno é multifatorial. Não há especialidade que domine todas as áreas envolvidas no problema." SUPERDIAGNÓSTICOS Para Marilene Proença, conselheira-presidente do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, o problema é outro. Ela diz que há uma "onda de superdiagnósticos" em curso, "feitos de forma subjetiva e sem comprovação científica". Segundo a psicóloga, muitos dos sintomas atribuídos ao transtorno, como agitação, distração e dificuldade de planejamento, são respostas da criança ao ambiente ou até uma inadequação aos métodos de ensino da escola. Maria Aparecida Moysés, professora de pediatria da Unicamp, engrossa o coro: "Eu não estou nem mesmo convencida de que [o TDAH] seja uma doença. Não há nenhuma comprovação neurológica disso", afirma. Mas, para um grupo considerável de psiquiatras, não se pode duvidar da existência do distúrbio e nem mesmo desprezar seus sinais. O psicólogo holandês Sergeant afirma que o diagnóstico correto não leva em conta só a presença dos sintomas, mas o quanto eles prejudicam a vida da pessoa. "Há pesquisas indicando que portadores do transtorno têm tendência de se tornar alcoólatras ou se envolver com drogas e criminalidade." Para Maria Conceição do Rosário, professora de psiquiatria da Unifesp, as posições contrárias à caracterização da doença não passam de escolhas políticas: "Existem mais de 17 mil artigos científicos publicados sobre o transtorno. Não dá pra dizer que não existe". SUBMISSÃO QUÍMICA Raul Gorayeb, colega de Rosário no Departamento de Psiquiatria da Unifesp, discorda dessa opinião. "A atenção das pessoas varia conforme o interesse delas e querer transformar isso no diagnóstico de uma doença é um absurdo", afirma. Gorayeb vê problemas na prescrição da Ritalina, remédio usado no tratamento do transtorno, que pode ter efeitos colaterais graves: "O metilfenidato [componente da Ritalina] é derivado da anfetamina, tem todos os efeitos da anfetamina". Sergeant rebate: "A medicação não é a única forma possível de tratamento, mas em casos mais severos, é a mais recomendada". A pediatra Maria Aparecida Moysés vê na medicação uma forma de controlar as crianças: "Aqueles que têm comportamentos diferentes passam a ser contidos, nem que seja quimicamente", diz. Segundo ela, os efeitos dos remédios nas crianças são, na verdade, reações adversas a eles: "A criança fica tranquila, quieta, presta atenção, mas isso é sinal de toxicidade da medicação e não um efeito terapêutico". Para Rosário, da Unifesp, não é possível desprezar os fatores biológicos do transtorno, ainda que o ambiente exerça influência sobre o comportamento da criança. |
Fonte: Folha de São Paulo |
O Brasil é o segundo maior produtor de equipamentos e tecnologia médica entre os países emergentes, perdendo apenas para a China. A constatação é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que anteontem publicou seu primeiro levantamento sobre o setor. Segundo o relatório, as empresas brasileiras venderam US$ 2,6 bilhões em 2009. No documento, a OMS afirma que a inovação na medicina significa também a criação de instrumentos baratos e eficientes para o diagnóstico e o tratamento de doenças. 'A indústria de aparelhos médicos tem em suas mãos a grande promessa para a saúde pública', afirmou Margaret Chan, diretora da OMS. O relatório diz que o controle sobre o setor está nas mãos de países ricos. Europa e EUA vendem quatro de cada cinco aparelhos comercializados no mundo, em um mercado anual de US$ 210 bilhões. Só os EUA vendem por ano US$ 91,3 bilhões - 40% do mercado. O Japão vem em segundo (US$ 22,7 bilhões). Pela primeira vez, países emergentes surgem como atores desse comércio. A China vem em primeiro, com vendas em 2009 de US$ 6,1 bilhões, na frente de tradicionais fabricantes como Suíça e Itália. |
Fonte: O Estado de São Paulo |
Cientistas da University College London, Inglaterra, concluíram que pessoas com aperto de mão forte estão propensas a viver por mais tempo do que aquelas cujo cumprimento é fraco. Segundo apontou a pesquisa, os índices de mortalidade eram 67% maiores entre aqueles com aperto fraco se comparados aos que cumprimentam com as mãos mais firmes. O estudo levou em conta mais de 30 pesquisas que já haviam sido realizadas, associando a capacidade física à mortalidade. A maioria dos pacientes analisados era maior de 60 anos. Além da firmeza no aperto de mão, outros dados como a habilidade para se levantar de uma cadeira, capacidade de se equilibrar em uma perna só e velocidade para caminhar foram analisados. Em todos os casos, aqueles que tinham os piores resultados estavam mais suscetíveis a ter uma morte prematura. Os que andavam mais lentamente, por exemplo, tinham o triplo de chances de morrer se comparados aos que conseguiam andar mais rápido. No caso do cumprimento de mão, as diferenças nos índices de longevidade foram notadas até em quem tinha menos de 60 anos e que não apresentava sinais de saúde precária. Os cientistas esperam que com esses testes simples possam detectar pacientes de risco com mais facilidade. |
Fonte: Folha de São Paulo |