segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Coleções: Hobby ou transtorno? Saiba mais

Quem nunca fez uma coleção, por menor que tenha sido? O colecionismo é uma prática habitual, mas, quando se transforma em algo exagerado, é sintoma de um problema psicológico e pode ocasionar um transtorno obsessivo compulsivo.
Selos, relógios, chapéus, autógrafos, miniaturas, filmes, postais, caixas de fósforos, moedas antigas, figurinhas, revistas em quadrinhos, livros, souvenirs, dedais, chaveiros, cadernos... A lista de objetos de coleções comuns por aí é tão extensa como a lista das razões que levam as pessoas a iniciarem e ampliarem cada vez mais suas coleções.
Alguns colecionadores, como Marcos L.F., de 52 anos, começam seu hobby pelo simples prazer de reunir itens, enquanto outros buscam uma maneira de relaxar nas horas vagas.
Também há aqueles como Margarita G.H., de 37 anos, que se iniciam na atividade de maneira despreocupada, juntando objetos sem maiores pretensões, até descobrirem o prazer da prática e não conseguirem ou não quererem parar.
Há ainda quem comece por um fato específico, como ao ajudar os filhos colecionadores ou ao descobrir e desfrutar de uma coleção de outra pessoa.
No entanto, em determinadas ocasiões, o desejo de colecionar, em princípio prazeroso e inofensivo, pode se transformar em um transtorno psicológico caso sejam ultrapassados certos limites, como acaba de demonstrar uma recente pesquisa feita por especialistas da Universidade de Granada, na Espanha.
Do hobby à obsessão
Quando esta atividade é cultivada de forma controlada, colecionar objetos é benéfico do ponto de vista psicológico, já que permite desenvolver habilidades e atitudes muito positivas para o indivíduo, como a perseverança, a ordem, a paciência e a memória, explica a professora Francisca López Torrecillas, do Departamento de Personalidade, Avaliação e Tratamento Psicológico da Universidade de Granada.
Mas, segundo a especialista em dependência, colecionar objetos também pode se transformar em um problema, já que "a excessiva pressão e o bombardeio publicitário para promover todo tipo de coisas colecionáveis pode fazer com que as pessoas com tendência a sofrer um transtorno obsessivo compulsivo desenvolvam esta patologia psicológica".
A professora afirma que nos últimos anos "foi detectado um aumento muito grande" de casos em que o colecionismo exagerado gerou um Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) ou um vício nas compras. "Colecionar objetos de maneira exagerada é um sintoma do TOC, um grave problema psicológico (que tem como uma de suas variantes a 'Síndrome de Diógenes', que é acumular grandes quantidades de lixo dentro de casa), e da dependência do ato de comprar, duas doenças mentais que afetam aproximadamente 12% da população".
Segundo Francisca, "características como uma excessiva necessidade de controle, o perfeccionismo e a meticulosidade são muito frequentes nas pessoas que têm como hobby colecionar objetos, mas também estão muito relacionadas com os transtornos psicológicos mencionados".
Para a pesquisadora, o colecionismo pode se transformar em obsessão - e, portanto, em um problema - "naqueles sujeitos que apresentam uma vulnerabilidade pessoal", isto é, "têm baixa autoestima, dificuldade de se relacionar e de lidar com obstáculos".
Quando surge este sentimento de ineficácia pessoal, "o colecionismo compulsivo os ajuda a se sentir melhor", segundo a especialista. No entanto, Francisca diz que ainda é necessário "aprofundar os estudos sobre este âmbito de pesquisa".

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Refrigerante diet também aumenta risco cardiovascular

Ruim para o coração
Trocar o refrigerante por uma versão diet pode ajudar no controle do peso, mas não vai refrescar a saúde cardiovascular.
Segundo uma nova pesquisa, quem consome refrigerante com frequência, mesmo que diet, tem risco muito maior de desenvolver problemas cardiovasculares do que aqueles que não ingerem a bebida.
O estudo apresentado na quarta-feira (9/2) na International Stroke Conference 2011, em Los Angeles, Estados Unidos, foi feito com 2.564 pessoas com mais de 40 anos, de diferentes etnias, em Nova York, acompanhadas por uma média de 9,3 anos.
Sal no refrigerante
Os resultados mostraram que aqueles que consumiram refrigerante diet diariamente tiveram risco 61% maior de desenvolver problemas cardiovasculares do que os que não beberam refrigerante com a mesma frequência.
O motivo é o sal presente em tais bebidas, seja na versão com açúcar ou com adoçante.
O consumo elevado de sal, além de poder causar hipertensão, mostrou-se relacionado com um grande aumento no risco de manifestar acidentes vasculares cerebrais (AVC) isquêmicos, que interrompem o fluxo de sangue para o cérebro.
O estudo verificou que os participantes que consumiram mais de 4 gramas de sódio por dia apresentaram risco duas vezes maior de desenvolver AVC do que aqueles que ingeriram menos de 1,5 grama por dia.
"Se os resultados forem confirmados em estudos futuros, poderemos dizer que os refrigerantes diet podem não ser os substitutos ideais para as bebidas açucaradas, com relação à proteção contra eventos vasculares", disse Hannah Gardener, da Universidade de Miami, líder da pesquisa.
Diferença entre marcas
Dos participantes, apenas um terço se mostrou no limite recomendado pelasU.S. Dietary Guidelines de consumir até 2,3 gramas de sódio por dia, o equivalente a uma colher de chá de sal. A recomendação da American Heart Association é de um consumo diário de até 1,5 grama de sódio e a média do estudo ficou em 3 gramas.
"A ingestão elevada de sódio é um fator de risco para AVC isquêmico em pessoas com hipertensão ou não, o que destaca a importância de limitar o consumo de alimentos com muito sal", disse Hannah.
A cientista destaca que nos resultados do estudo devem ser levados em consideração os poucos dados sobre tipos de bebidas consumidas, e que a variação entre marcas ou no uso de adoçantes pelas mesmas pode ter influído nos resultados.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Saiba de que petiscos fugir na beira da praia

Com a chegada do verão há uma busca desenfreada pelo corpo perfeito, principalmente entre os amantes das praias. As pessoas mais organizadas começam a se cuidar ainda no inverno e alcançam o peso ideal antes mesmo da chegada do verão. Mas tanto planejamento e esforço podem ir por água abaixo, se o consumo alimentar durante as férias não for adequado. Para evitar que isso aconteça, separamos algumas dicas para a manutenção do peso durante o descanso na praia. Confira!
· Amendoim
O amendoim é um grão de elevado valor calórico, cada porção (1 colher de sopa cheia) contém cerca de 100 calorias. Além disso, a forma mais comum de comercialização desse alimento é a salgada, o que pode aumentar o risco de desidratação – situação que pode se agravar quando há associação com o álcool. A melhor conduta é evitar o seu consumo na praia. De uma forma geral, não encontramos facilmente substitutos desse aperitivo nas praias, entretanto, os mais criativos e com disposição, podem elaborar seus próprios aperitivos e transportá-los para a praia. Uma idéia são palitos de cenoura e pepino.
· Biscoito de polvilho
Os biscoitos de polvilho sempre estão nas recomendações de alimentos seguros para serem consumidos nas praias. Entretanto, esse é um alimento “super calórico”. Um pacote de 100g contém 460 calorias, equivalente a um pastel de carne simples. Esse biscoito também é muito rico em sódio, cada pacote contém o equivalente a 1,5g de sal (1 pacotinho e meio).
· Milho verde com manteiga
O milho verde é uma das melhores opções comercializadas nas praias. Representa uma fonte alimentar nutritiva, rica em carboidrato, e, diferentemente dos aperitivos, esse alimento é capaz de matar a fome e manter a saciedade por um período mais prolongado. Cada espiga média de milho apresenta mais ou menos 130 calorias, valor calórico equivalente a uma colher de sopa de manteiga. Logo, a principal recomendação em relação ao milho é abrir mão da manteiga. Vale a pena ressaltar a importância de se utilizar pouco sal na hora de consumir o alimento.
· Sorvete de chocolate
Os picolés cremosos mais simples de chocolate costumam ter em torno de 100 calorias, mas há versões que podem ter até mais de 200 calorias. Os picolés de fruta são excelentes alternativas para substituir os picolés cremosos. Além de não ultrapassarem mais de 60 calorias, são fontes importantes de hidratação para o consumo na praia.
· Queijo coalho
Espetos de queijo coalho, apesar da aparência inocente, são alimentos de elevado valor calórico. Cada espeto de 60g contém cerca de 200 calorias. Esse valor calórico é semelhante ao de um sanduíche preparado com 2 fatias de pão integral, 2 fatias de peito de peru e uma fatia de queijo minas frescal.
· Pastel e acarajé
Pastéis e acarajés são frituras tradicionais nas praias. E como qualquer fritura, contêm elevado valor calórico. Cada unidade de acarajé tem em torno de 300 calorias. O pastel pode variar entre 450 – 900 calorias, dependendo do tamanho e do recheio. Além disso, o óleo utilizado para a fritura, muitas vezes, é reutilizado ou passa um dia inteiro sob altas temperaturas. Essa prática produz substâncias que aumentam o risco de desenvolvermos doenças cardiovasculares. Fuja!
· Camarão frito
O camarão não é um alimento de alto valor calórico, entretanto, quando frito, essa característica é perdida e cada espeto alcança um teor calórico de mais ou menos 250 calorias. Quando a mesma quantidade (100g) de camarão cozido, assado ou grelhado não ultrapassa 100 calorias. Assim, o ideal é buscar estabelecimentos que ofereçam espetos assados ou grelhados. Encontrar esse tipo de estabelecimento na praia não será uma tarefa fácil…
· Tapioca
Uma tapioca sem recheio contém em torno de 200 calorias, quantidade equivalente a cerca de 10 colheres de arroz. Com recheio, essa iguaria pode ultrapassar 400 calorias. Esse é um valor calórico de um prato de refeição completo: arroz, feijão, peixe grelhado e salada variada.
· Refrigerante gelado
Cada lata de refrigerante tradicional contém cerca de 150 calorias. Quando consumidas em suas versões light, as calorias são reduzidas a zero. Se o consumo de refrigerante for utilizado para reduzir ou substituir a cerveja, pode representar uma excelente opção.
· Cerveja
As bebidas alcoólicas são os grandes perigos das praias. Além do teor calórico considerável (cada lata de cerveja contém 175 calorias), o álcool é um potente desidratante. Existem as versões de cervejas sem álcool, que reduzem em mais da metade as calorias (60 calorias/lata) e não apresentam o efeito indesejável da desidratação. Mesmo assim, as melhores fontes de hidratação na praia ainda são a água de coco e a água mineral.
· Caipirinha
Para quem não resiste a uma caipirinha no verão, a melhor opção é consumir as versões preparadas com saquê. Enquanto uma caipirinha preparada com vodka pode chegar a um valor calórico superior a 300 calorias, as preparadas com saquê não ultrapassam 120 calorias. Mas vale a pena ressaltar mais uma vez: o consumo de água deve ter prioridade nas praias, para fugir da desidratação e para manter a boa forma nas férias de verão.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE O USO DE POLIVITAMÍNICOS DURANTE A GRAVIDEZ.

 polivitamínicos

SERVEM PARA SUPRIR CARÊNCIAS DA ALIMENTAÇÃO DA MÃE E PROMOVER UM BOM DESENVOLVIMENTO DO BEBÊ, EVITANDO PROBLEMAS COMO ICTERÍCIA, LESÕES DAS MUCOSAS ORAL E RETAL E MALFORMAÇÕES
Antes mesmo do teste positivo, você já precisa da sua dose de comprimidos. O ácido fólico é tão importante que a suplementação deve ser feita já quando você planeja engravidar e, depois, até o terceiro mês de gestação, para diminuir o risco de malformação do sistema nervoso da criança. Além disso, diminui enjoos, náuseas e vômitos e restringe a incidência de partos prematuros. Depois do terceiro mês, vêm os suplementos chamados polivitamínicos, porque trazem mais de uma delas. Servem para suprir carências da alimentação da mãe e promover um bom desenvolvimento do bebê, evitando problemas como icterícia, lesões das mucosas oral e retal e malformações. Claro que não é desculpa para abrir mão de uma alimentação saudável, mas algumas vitaminas são mais eficientes se ingeridas por suplemento. Por isso, não esqueça suas pílulas. 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Confira 8 dicas que fazem da alimentação uma aliada da saúde

Não é à toa que se fala tanto sobre alimentação balanceada. Ela realmente tem função fundamental na manutenção da saúde. Para tirar suas dúvidas sobre o que ingerir e as consequências de hábitos inadequados, confira as explicações abaixo do médico Vladimir Schraibman, especialista em gastrocirurgia e orientador de cirurgias robóticas da área de cirurgia geral e do aparelho digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo:

1)    Erros alimentares trazem algumas consequências desagradáveis. Entre elas estão prisão de ventre, gastrite, disfunção da vesicular biliar, quadros como obesidade, desnutrição grave, disfunções hormonais;

2)    Pães, carnes vermelha e massas em geral ingeridas em excesso podem levar à prisão de ventre, porque são pobres em fibras;

3)    Ingestão excessiva de proteína pode agravar quadros renais, enquanto a de carboidratos pode levar à obesidade. A maioria das vitaminas consumidas em quantidade superior é eliminada pelo organismo;

4)    Falta de vitaminas também leva a problemas diversos. A da vitamina C, por exemplo, pode causar escorbuto (caracterizada por hemorragias, alteração das gengivas e queda da resistência às infecções);

5)    De modo geral, dietas equilibradas com carnes brancas, ausência de farinha branca, verduras, legumes, poucos conservantes e acidulantes, sem refrigerantes e doces, proporcionam um ótimo equilíbrio aos órgãos e ajudam no funcionamento correto deles;

6)    Para se obter a quantidade ideal de vitaminas, proteínas e carboidratos, um adulto deve consumir, por dia, de seis a 11 porções (cada porção equivale ao volume de uma colher de sopa cheia) de cereais, pães, arroz e massas; três a cinco de vegetais; duas a quatro de frutas; três de carnes, peixes, aves, ovos, feijões e nozes; duas de leite, iogurte e queijos; e uma de gorduras, óleos e açúcar;

7)    As refeições na terceira idade devem ser pouco abundantes e repartidas, com a meta de não sobrecarregar o estômago. É que, além de alterações na dentição, que dificultam a mastigação, as funções digestivas estão diminuídas. À medida que aumenta a idade, a tendência é que a alimentação se torne isocalórica, ou seja, com baixa caloria, já que se gasta menos energia;

8) A quantia que as crianças devem ingerir varia de acordo com o peso. De maneira geral, é mais que os adultos, pois, além de realizarem muitas atividades físicas, ainda necessitam de nutrientes para o crescimento. Visitas regulares ao pediatra indicam se a garotada está na curva de ganho de peso e de altura adequadas. Se o médico constatar deficiência, define uma dieta nutricional, que pode estar aliada com o tratamento medicamentoso.